Várias infecções e pelo menos 14 mortes foram registradas em prisões superlotadas do Egito - afirma a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) em um relatório divulgado nesta segunda-feira (20)
Várias infecções e pelo menos 14 mortes foram registradas em prisões superlotadas do Egito - afirma a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) em um relatório divulgado nesta segunda-feira (20).
"Pelo menos 14 detentos morreram, provavelmente devido a complicações decorrentes da COVID-19 em dez estabelecimentos penitenciários desde 15 de julho", escreveu a HRW em seu relatório, com base em "testemunho, cartas vazadas de duas prisões, informes confiáveis de grupos, ou de defensores de direitos humanos, e mídia".
A HRW denuncia a falta de "assistência médica e a ausência de testes" nas prisões egípcias.
As informações sobre a situação da saúde nas prisões do país são alvo de um rígido controle por parte das autoridades.
A HRW destaca que as autoridades egípcias libertaram cerca de 13.000 detentos desde fevereiro, mas isso é "insuficiente" para resolver o problema da superpopulação carcerária.
No mesmo relatório, a HRW reivindicou "atendimento médico adequado" aos detidos e uma "aceleração de sua soltura".
País de 100 milhões de habitantes, o Egito tem mais de 87.000 infecções e mais de 4.200 mortes pelo novo coronavírus.
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