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O que se sabe sobre a vacina da Johnson & Johnson

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou, nesta quinta-feira (11), a vacina de dose única contra a covid-19 do laboratório americano Johnson & Johnson, que se torna o quarto imunizante a receber sinal verde na União Europeia (UE)

AFP
11/03/2021 às 15:11.
Atualizado em 22/03/2022 às 09:18

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou, nesta quinta-feira (11), a vacina de dose única contra a covid-19 do laboratório americano Johnson & Johnson, que se torna o quarto imunizante a receber sinal verde na União Europeia (UE).

Confira abaixo informações sobre a vacina:

Talvez o número mais importante a saber seja "zero".

Esse é o número de pessoas que morreram de covid-19 depois de receber a injeção em um teste mundial em massa com 40.000 pessoas, em comparação com sete que receberam o placebo.

No geral, a vacina preveniu a covid-19 em suas formas moderada a grave em 66,1% após 28 dias da injeção. Considerando apenas as formas graves, a prevenção foi de 85,4%.

O que é mais surpreendente é que os bons resultados contra doenças graves foram mantidos tanto na África do Sul quanto no Brasil, onde as variantes mais contagiosas foram dominantes durante o período de teste.

Em termos de segurança, uma análise de 44.000 pessoas mostrou que a vacina foi geralmente bem tolerada, com efeitos colaterais típicos, como dor no local da injeção, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.

Foi notificado pelo menos um caso de anafilaxia (reação alérgica grave). Reações desse tipo também foram relatadas com outras vacinas covid-19 em raras ocasiões.

Documentos divulgados pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, que já concedeu aprovação de emergência à injeção, mostraram alguns casos de urticária em pessoas que tomaram a vacina.

A FDA também disse que o acompanhamento de longo prazo seria necessário para determinar se a vacina estava ligada a um pequeno número de casos de coagulação potencialmente perigosos e ao zumbido (zumbido nos ouvidos).

As vacinas baseadas em RNA da Pfizer e Moderna mostraram 95% de eficácia contra todas as formas de covid-19, mas uma comparação direta ainda é difícil de fazer.

Isso ocorre porque seus testes clínicos ocorreram antes do aparecimento das novas variantes, algumas das quais se mostraram menos suscetíveis às vacinas atuais.

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