INTERNACIONAL

O acordo pós-Brexit entre UE e Reino Unido... e seus desacordos

O Parlamento Europeu se dispõe a aprovar nesta terça-feira (27) o acordo comercial pós-Brexit alcançado entre o Reino Unido e a União Europeia (UE), cuja aplicação provisória desde 1º de janeiro já enfrentou vários problemas

AFP
01/05/2021 às 04:44.
Atualizado em 21/03/2022 às 23:56

O Parlamento Europeu se dispõe a aprovar nesta terça-feira (27) o acordo comercial pós-Brexit alcançado entre o Reino Unido e a União Europeia (UE), cuja aplicação provisória desde 1º de janeiro já enfrentou vários problemas.

O Reino Unido abandonou a união alfandegária e o mercado único europeu. O acordo permite evitar a reintrodução de cotas e tarifas na maioria das mercadorias, mas as exportações britânicas devem respeitar algumas normas europeias que afetam o comércio.

O valor das exportações britânicas para a UE registrou uma queda recorde em janeiro. Apesar de uma recuperação de 46,6% em fevereiro, seu nível ainda é menor que o do ano passado.

O governo britânico afirma que a queda se deve principalmente à pandemia.

A Irlanda do Norte conta com um protocolo próprio no acordo de divórcio pelo seu passado marcado por três décadas de conflito violento.

Esta província britânica continua de fato no mercado único europeu para evitar controles na fronteira com a Irlanda, país da UE e com o qual compartilha a ilha.

As mercadorias que atravessam o mar da Irlanda procedentes do Reino Unido devem, então, ser submetidas a controles, uma solução que irritou os unionistas norte-irlandeses, que se sentem traídos pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

O protocolo da Irlanda do Norte é uma das principais causas citadas durante os distúrbios registrados na província britânica no início do mês e protagoniza novas discussões entre Londres e Bruxelas.

Britânicos e europeus estão agora privados da liberdade de circulação que lhes permitia facilmente viver ou trabalhar de um lado ou outro do Canal da Mancha.

As viagens a trabalho de curta duração estão isentas de visto, mas não para músicos, artistas e trabalhadores do mundo do espetáculo que precisem de mais de 30 dias para suas turnês pela Europa.

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