INTERNACIONAL

Nova denúncia contra Evo Morales por suposta relação com menor

O Ministério da Justiça boliviano apresentou uma segunda denúncia contra o ex-presidente Evo Morales nesta segunda-feira (24) por outro suposto caso de relação com uma menor, com quem ele teria um filho, informou o vice-ministro, Guido Melgar

AFP
24/08/2020 às 17:03.
Atualizado em 25/03/2022 às 15:18

O Ministério da Justiça boliviano apresentou uma segunda denúncia contra o ex-presidente Evo Morales nesta segunda-feira (24) por outro suposto caso de relação com uma menor, com quem ele teria um filho, informou o vice-ministro, Guido Melgar.

"Hoje (segunda-feira) o Vice-Ministério da Transparência enviou documentação referente a um possível novo caso de estupro, supostamente cometido pelo ex-presidente, Juan Evo Morales Ayma", afirmou Melgar em entrevista coletiva.

O vice-ministro explicou que o órgão recebeu uma denúncia anônima, corroborada pelo Registro Civil e pelo Serviço Geral de Identificação Pessoal.

Essa verificação permitiu constatar que a menor "tinha uma relação sentimental com Juan Evo Morales Ayma e teria engravidado, aos 15 anos e cinco meses, tendo uma filha em 2016, em fevereiro, quando tinha 16 anos", acrescentou Melgar.

"A menor existe, a mãe existe e a criança tem Juan Evo Morales Ayma como pai registrado", afirmou.

A documentação foi enviada nesta segunda-feira à Defensoria da Criança e do Adolescente da Prefeitura de La Paz para o conhecimento do órgão para que possa, eventualmente, apresentar uma ação criminal.

Na semana passada, o Ministério da Justiça denunciou ao Ministério Público o mesmo ex-presidente de esquerda (2006-2019), refugiado na Argentina desde o final do ano passado após renunciar em meio a uma revolta social desencadeada por denúncias de fraude contra sua reeleição em outubro.

Na primeira denúncia está a jovem N.M., hoje com 19 anos, que teria iniciado um suposto relacionamento com Morales quando ainda era menor de idade.

De acordo com o Movimento pelo Socialismo, de Morales, essas denúncias são incentivadas pelo governo interino de direita, e têm um objetivo político em meio à campanha para as eleições presidenciais e legislativas de 18 de outubro.

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