A Noruega aprovou nesta terça-feira (15) um projeto para capturar e armazenar dióxido de carbono (CO2) sob o Mar do Norte, uma tecnologia que poderia ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa
A Noruega aprovou nesta terça-feira (15) um projeto para capturar e armazenar dióxido de carbono (CO2) sob o Mar do Norte, uma tecnologia que poderia ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O projeto Northern Lights tem como objetivo injetar CO2 em formações geológicas situadas a 2.600 metros sob o fundo do mar, onde deveria ficar preso permanentemente.
Inicialmente, o projeto pretende capturar e armazenar 1,5 milhão de toneladas de CO2 ao ano a partir de 2024, mas poderia se estender a 5 milhões de toneladas ao ano.
Um dia depois de os legisladores noruegueses darem o sinal verde, o governo acordou nesta terça financiar 80% do custo de 650 milhões de euros (790 milhões de dólares) da primeira etapa do projeto.
"A captura e o armazenamento de carbono são importantes para alcançar os objetivos do Acordo de Paris" para limitar o aumento das temperaturas mundiais, mediante a redução das emissões de carbono, disse a ministra norueguesa de Petróleo e Energia, Tina Bru.
Até agora, os custos proibitivos tinham freado a captura e o armazenamento de carbono como tecnologia, embora tenha havido uma série de projetos anunciados nos últimos anos.
Mas embora possa ajudar, muitos ambientalistas o consideram como uma solução falsa, pois justificaria manter a produção de poluentes.
A empresa norueguesa de petróleo e gás Equinor, a francesa Total e a anglo-holandesa Shell são parceiras no projeto, que a princípio capturará CO2 liquefeito em uma fábrica de cimento e o transportará de barco ao local da injeção.
Um incinerador em Oslo também poderia fornecer CO2 no futuro.
phy/rl/erc/mab/mb/mvv
TOTAL
EQUINOR
FORTUM
HEIDELBERGCEMENT