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Neil Young vai processar Trump por usar suas músicas em comícios

Neil Young entrará com uma ação a fim de impedir que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, use suas músicas em atos de campanha, segundo documento publicado no site do artista

AFP
04/08/2020 às 21:15.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:41

Neil Young entrará com uma ação a fim de impedir que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, use suas músicas em atos de campanha, segundo documento publicado no site do artista.

O músico, 74, afirma que o presidente incorreu em violação de direitos autorais pelo uso das músicas "Rockin" In The Free World" e "Devil"s Sidewalk" durante um comício em Tulsa, Oklahoma. "O demandante não pode permitir que sua música seja usada como tema para uma campanha divisiva, não americana, de ignorância e ódio", diz o esboço do documento.

A ação, que busca multas de até 150 mil dólares por infração, não tem data, mas o texto indica que os advogados de Young pretendem levá-la a um tribunal federal em Nova York. O músico criticou várias vezes o uso por Trump de seus sucessos durante a campanha para as eleições presidenciais de novembro, pedindo ao presidente que deixasse de fazê-lo.

Vários artistas de renome internacional, como Pharrell Williams, Rihanna, Aerosmith e Adele, queixaram-se do uso de suas músicas por Trump. Em junho, os Rolling Stones ameaçaram empreender ações legais contra o republicano pelo uso do clássico "You Can"t Always Get What You Want" em atos de campanha.

pdh/ft/gfe/gm/lb

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