Mais de 400.000 mortes e sete milhões de casos de contágio oficialmente registrados desde que surgiu na China, no final de dezembro passado: este é o último balanço da COVID-19, que segue atingindo especialmente a América Latina e levou neste domingo (7) o papa a lamentar que na região "o vírus continue fazendo muitas vítimas"
Mais de 400.000 mortes e sete milhões de casos de contágio oficialmente registrados desde que surgiu na China, no final de dezembro passado: este é o último balanço da COVID-19, que segue atingindo especialmente a América Latina e levou neste domingo (7) o papa a lamentar que na região "o vírus continue fazendo muitas vítimas".
Milhares de pessoas foram às ruas de várias cidades brasileiras neste domingo para se manifestar contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro, em meio a críticas contra a gestão do governo diante do avanço do novo coronavírus e de sua aversão a medidas de confinamento para contê-lo.
Epicentro da pandemia há duas semanas, a América Latina registra quase 1,3 milhão de casos de contágio e mais de 64.000 óbitos.
Neste domingo, durante o Ângelus, o papa Francisco lamentou que o vírus letal continue castigando a região.
Depois de agradecer pelo fato de a epidemia parecer ter sido superada na Itália, o sumo pontífice acrescentou que "infelizmente, em outros países, especialmente na América Latina, o vírus continua fazendo muitas vítimas". Francisco expressou sua "proximidade com essas populações, os doentes, suas famílias e todos os que cuidam deles".
No Brasil, o terceiro país com mais mortes no mundo, o ministério da Saúde atualizou no fim da noite deste domingo um balanço divulgado horas antes.
De acordo com a nova plataforma da pasta, o Brasil soma 36.455 mortes por COVID-19 (+525 em 24 horas) e 691.758 casos confirmados (+18.912 desde o sábado).
Mais cedo, o Ministério tinha divulgado outros números: 37.312 óbitos (+1.382 em 24 horas) e 685.427 casos (+12.581 com relação a sábado). A pasta tinha deixado de computar os totais de casos e óbitos no país e voltou a fazê-lo neste domingo.
A pasta não informou se os novos números resultaram de uma correção de cifras anteriores ou explicou a diferença entre eles. Tampouco respondeu à AFP sobre qual dos dois balanços é o correto.
O México, com mais de 13.500 mortes e 117.000 infecções, está no pico de disseminação e mortalidade. No entanto, o governo iniciou a reabertura econômica e social.
No Chile, uma revisão nos números adicionou 653 óbitos ao balanço total, que superou as 2.000 mortes.
Na Bolívia, a região produtora de coca do Trópico de Cochabamba, área de influência do ex-presidente Evo Morales, foi posta em isolamento pelo governo interino do país, depois de terem sido registrados 300 casos e conhecidos informes de que pessoas falecidas foram sepultadas sem o acompanhamento dos protocolos, aumentando os riscos de contágio. O país soma 13.358 contágios e 454 óbitos.
Com 386 mortes e 16.000 infecções, o Panamá, o mais atingido da América Central, retomará a quarentena por gênero na capital e em uma província adjacente na segunda-feira, depois do aumento de número de casos decorrente do desconfinamento.
Temendo uma maior disseminação do vírus, a Venezuela anunciou que reduzirá o fluxo de migrantes autorizados a retornarem para o país através de uma importante passagem de fronteira com a Colômbia, a partir de segunda-feira.