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Mundo supera 17 milhões de casos de coronavírus e pandemia derruba grandes empresas

O mundo superou nesta quinta-feira (30) a marca de 17 milhões de casos do novo coronavírus em plena aceleração da pandemia, que provocou uma série de anúncios de perdas para grandes empresas e uma queda recorde do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha

AFP
30/07/2020 às 09:25.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:54

O mundo superou nesta quinta-feira (30) a marca de 17 milhões de casos do novo coronavírus em plena aceleração da pandemia, que provocou uma série de anúncios de perdas para grandes empresas e uma queda recorde do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha.

Seis meses após a declaração de emergência mundial por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 31 de janeiro, a pandemia de COVID-19 provocou 667.361 mortes, de acordo com dados oficiais compilados pela AFP.

Estados Unidos, com 4.427.493 casos e 150.716 vítimas fatais, Brasil (2.552.265 casos e 90.134 mortes) e Índia (1.583.792 e 34.968 óbitos) são os três países mais afetados.

"Naquele momento, havia 98 casos e nenhuma morte em 18 países, sem considerar a China. Quatro países tinham evidências (oito casos) de transmissão entre humanos fora da China (Alemanha, Japão, Estados Unidos e Vietnã)", afirmou a OMS em seu portal, ao recordar a data.

Atualmente, de acordo com a base de dados da AFP, 197 países registram casos e, nesta quinta-feira, o planeta superou a barreira de 17 milhões de contágios, um milhão a mais que o número contabilizado há apenas quatro dias e 6,5 milhões a mais que no início do mês.

Nos Estados Unidos, o epicentro está agora na Flórida, o terceiro estado mais populoso do país que, com 21 milhões de habitantes, registrou o recorde de 216 mortes em apenas um dia na quarta-feira.

Nesta quinta-feira, as autoridades fecharam os centros estaduais de testes do novo coronavírus, antecipando a chegada da tempestade tropical Isaías no fim de semana.

Os centros de exames dos condados permanecerão abertos. Um em cada 50 moradores do estado foi infectado pelo coronavírus, e a Flórida, que registra 6.333 mortes, contabiliza a cada dia quase 10.000 novos casos.

Na América Latina, a região do mundo com mais contágios, o Brasil reportou nas últimas 24 horas 1.595 mortes, o que eleva o total para 90.134, assim como 69.074 novos contágios.

Enquanto continua a minimizar a gravidade da situação, o governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu reabrir na quarta-feira as fronteiras aos visitantes estrangeiros que viajam de avião, com a esperança de estimular a abalada indústria turística no país.

O Brasil fechou as fronteiras aéreas aos não residentes em 30 de março, no momento em que o coronavírus provocava estragos na Europa e na Ásia e acabara de chegar à América do Sul.

Em mais um sinal da aceleração da pandemia na região, o Peru superou na quarta-feira 400.000 casos de coronavírus, número que o México havia alcançado um dia antes.

Além do custo humano, o novo coronavírus provoca um impacto catastrófico nas economias nacionais e nos números das grandes empresas, um panorama desolador para o emprego.

Nesta quinta-feira, a Alemanha anunciou que sofreu no segundo trimestre de 2020 uma queda histórica de 10,1% do PIB, consequência das medidas de restrição aplicadas para limitar a propagação da COVID-19, de acordo com os dados do Escritório Federal de Estatísticas (Destatis).

Este é o "pior retrocesso do indicador desde o início das medições trimestrais do PIB na Alemanha em 1970", indicou o Destatis em um comunicado.

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