Chegada do preso na delegacia de São Pedro (Divulgação/EPTV)
A jovem Talitha Larissa dos Santos, 21 anos, morreu ontem na cidade de são Pedro três horas após ser esfaqueada por um homem de 27 anos que invadiu o quarto dela - no andar de cima de um sobrado - deu as facadas e fugiu.
O crime aconteceu na rua José Esteves, bairro São Dimas. Com ferimentos na barriga, antebraço esquerdo e rosto, ela chegou a ser internada na Unidade de Pronto Atendimento do município, ficou aguardando transferência para um hospital de Piracicaba, mas não resistiu.
O autor, que segundo a polícia tinha intenção de fugir para o Estado da Bahia, foi preso pouco antes das 13, em Piracicaba, pelo cabo Floriano, soldados Meneghetti e Terci, todos da 5ª Companhia, enquanto caminhava pela rua José Soledade, na Vila Rezende.
De acordo com uma irmã de Thalita, que mora no andar térreo, ela ouviu os gritos de socorro da irmã e correu para o quintal, momento em que viu o criminoso descendo a escada e sair correndo na rua.
Em seguida, ela foi para o quarto de Thalita onde a encontrou sangrando. Antes de ser socorrida, ainda consciente, ela teria dito que o autor teria tentado abusar sexualmente dela. Porém, o delegado Gilberto Carlos Fernandes Junior está investigando.
A prisão
Por volta das 7h da manhã, a PM de São Pedro foi chamada a comparecer na UPA, onde havia uma vítima de lesão corporal.
Chegando lá foi anunciada a morte de Thalita. Todas as equipes passaram a diligenciar e, pouco antes das 13h, ele foi preso pela PM de Piracicaba.
O cabo Floriano informou que sua equipe fazia patrulhamento na Vila Rezende quando foi informada que ele estava em Piracicaba, de onde pretendia viajar para a Bahia porque seu pai mora lá.
Passando pela rua José Soledade, os policiais o viram sentado ao lado de uma caçamba que estava perto de umas árvores.
Ele negou a tentativa de abuso sexual, mas confessou ter cometido o assassinato. O subtenente Oliveira coordenou a ocorrência da prisão.
Revolta
Logo que os militares chegaram com ele na delegacia de São Pedro, alguns moradores do bairro, revoltados, se aglomeraram no portão querendo pegar o acusado.
Às 16h29, quando ele foi transferido para o Plantão Policial de Piracicaba, havia cerca de 50 pessoas na entrada principal armadas com pedaços de pau e pedras.
Para que não o atacassem na viatura os investigadores saíram por um outro portão. Em 15 minutos chegaram com ele no Plantão Policial. O delegado Gilberto Fernandes representou pela prisão temporária do preso, a qual foi concedida pela Justiça.
