Morre, aos 62 anos, o jornalista Djalma de Lima

Faleceu nesta terça-feira (2), em São Paulo (SP), aos 62 anos de idade, o jornalista Djalma de Lima. Ele estava internado no Instituto do Câncer, onde tratava um câncer no intestino. Seu corpo será velado na Câmara de Vereadores e o sepultamento será no Cemitério da Saudade, nesta quarta-feira (3). O Jornalismo era sua paixão. Djalma de Lima iniciou sua carreira aos 17 anos de idade. Foi por intermédio do jornalista Paulo Moraes, já falecido, que chegou aos microfones da Rádio Difusora de Piracicaba, atuando nas áreas de esportes e política em geral. Acompanhou diretamente as administrações de Cássio Paschoal Padovani, Adilson Maluf, João Herrmann Neto, José Machado e Antonio Carlos de Mendes Thame. Pela sua destacada atuação na Rádio Difusora, foi convidado pelo Dr. Losso Neto para se transferir para o Jornal de Piracicaba, onde atuou nas editorias de política e geral. Sua cobertura de maior destaque foi a luta contra a morte do rio Piracicaba, quando o governo de Paulo Maluf iniciou a construção do projeto Cantareira, anunciando o desvio de 33 metros cúbicos de água por segundo do rio, para abastecer a Grande São Paulo. De Piracicaba, ele foi para Campinas, seguindo depois para São Paulo, onde realizou um sonho: atuar na Rádio Jovem Pan. Após se destacar, foi convidado a assumir a direção de jornalismo da Rádio Capital de São Paulo, que à época competia com a Rádio Globo em audiência, fazendo com que a sua programação virasse 24 horas de segunda a segunda. Depois desse período, dedicou-se à carreira de assessoria de imprensa, assumindo a assessoria de Comunicação da Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo do Estado de São Paulo; e da Casa Civil do Palácio do Governo do Estado - nas gestões Mário Covas e Geraldo Alckmin; depois, foi para Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Djalma de Lima deixa esposa, mãe, irmãos, filhos e netos.