A dívida francesa "sem dúvida" excederá 115% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final do ano devido às consequências econômicas da crise da saúde, declarou, neste domingo (24), o ministro das Contas Públicas, Gerard Darmanin
A dívida francesa "sem dúvida" excederá 115% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final do ano devido às consequências econômicas da crise da saúde, declarou, neste domingo (24), o ministro das Contas Públicas, Gerard Darmanin.
"Certamente será mais de 115%, com muita certeza", disse Darmanin quando questionado em um programa de rádio, embora tenha se recusado a dar mais detalhes.
A estimativa da dívida de 115% do PIB estava contida na última lei de retificação orçamentária aprovada em 25 de abril.
"A dívida é o que é gasto, e muito está sendo gasto, e a renda que não temos. Nesta crise, há um efeito tesoura, muito se gasta, mas há menos receita tributária porque há menos atividade", disse o ministro.
"A verdade é que optamos pelo endividamento, que é preocupante, e não pela falência, que teria sido desastrosa", acrescentou Darmanin.
O ministro excluiu aumentos de impostos para pagar a dívida e uma diminuição nos gastos públicos.
"Escolhemos a terceira via, a escolhida pelo presidente da República há três anos, de confiar nos agentes econômicos e na riqueza criada que nos permite pagar a dívida", concluiu.
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