Escolas municipais

Merenda escolar no radar do Legislativo

Câmara analisa requerimento que pede audiência pública para discutir merenda

Da Redação
28/04/2022 às 07:44.
Atualizado em 28/04/2022 às 07:45
Reformas necessárias a serem feitas nas escolas municipais também estão em pauta (Divulgação)

Reformas necessárias a serem feitas nas escolas municipais também estão em pauta (Divulgação)

Será discutido hoje na Câmara Municipal o Requerimento 318/22 dos vereadores Zezinho Pereira (União Brasil), Acácio Godoy (PP), Paulo Campos (Podemos) e Thiago Ribeiro (PSC) que convoca o Procurador-Geral do Município Município (Guilherme Mônaco de Mello), Secretário Municipal de Educação (Bruno Cesar Roza), e o Secretário Municipal de Finanças (Arthur Costa Santos) para uma Audiência Pública, no dia 4 de maio, quarta-feira, a fim de se discutir sobre a situação da alimentação das crianças das escolas municipais, o que envolve creches e ensino fundamental. 

Estão na pauta também reformas necessárias a serem feitas nas escolas municipais. A audiência será no Plenário da Câmara e aberta ao público.

O requerimento está relacionado às críticas constante de pais sobre alimentação das crianças, especialmente das escolas que são atendidas por empresa terceirizada. As questões foram evidenciadas durante a greve dos municipais, em que professores decidiram se manifestar publicamente diante do Centro Cívico sobre a situação, alegando inclusive que faltava de pão no cardápio e a falta de diversidade de alimentos.

A alegação de técnicos do setor é de que a empresa não estava seguindo regras claras definidas em edital e precisava se enquadrar. Após a greve houve relativa melhora do cenário, mas porque o monitoramento vem sendo intensificado. 

Os problemas começaram a surgir depois que o governo municipal decidiu romper contrato com o Estado, para o fornecimento de merenda aos alunos das escolas estaduais, incluindo técnicas. A partir dessa fase, o município resolveu fazer uma licitação exclusiva para atender apenas escolas municipais, com parte do serviço terceirizado.

A pandemia, a crise econômica e a escalada dos preços de hortifutigrangeiros também fazem parte da problemática, que tem exigido da empresa jogo de cintura para atender a demanda com a qualidade que estava estabelecida no município.

Diferença, por sinal, que fica evidente entre o serviço oferecido nas escolas onde há o serviço interno de merenda e aquelas que recebem os kits prontos para serem servidos às crianças.

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