A associação alemã de médicos das unidades de terapia intensiva pediu, nesta segunda-feira (15), a volta imediata de restrições severas para enfrentar a terceira onda de covid-19, depois da flexibilização adotada pelas autoridades
A associação alemã de médicos das unidades de terapia intensiva pediu, nesta segunda-feira (15), a volta imediata de restrições severas para enfrentar a terceira onda de covid-19, depois da flexibilização adotada pelas autoridades.
"Segundo os dados de que dispomos e por causa da disseminação da variante britânica, defendemos veementemente uma volta a um confinamento a partir de agora para, simplesmente, evitar uma terceira onda forte" de covid-19, declarou o diretor científico da associação de médicos de cuidados intensivos, Christian Karagiannidis, à rádio pública alemã.
Se o governo e as regiões não restabelecerem imediatamente restrições mais severas, o número de pacientes em terapia intensiva pode alcançar, rapidamente, "5.000 ou 6.000", se "dermos ao vírus a chance de se propagar", advertiu Karagiannidis na rádio RBB.
Hoje, as unidades de terapia intensiva atendem 2.800 pacientes.
As autoridades sanitárias alemãs vêm alertando, há vários dias, sobre o impacto de uma terceira onda da pandemia, vinculada à propagação da cepa de covid-19 inicialmente detectada no Reino Unido. Esta variante fez o número de casos disparar.
Na Alemanha, continuam sendo aplicadas importantes restrições, como o fechamento de bares, restaurantes, espaços culturais e esportivos, assim como lojas consideradas não essenciais.
Escolas e jardins de infância reabriram no final de fevereiro, mas com grupos reduzidos pela metade.
Regras sobre o contato interpessoal foram flexibilizadas pelas autoridades.
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