A matemática argentina Alicia Dickenstein, cujas pesquisas ajudaram a entender o comportamento das moléculas em escala microscópica, é uma das cinco vencedoras do prêmio anual "Para mulheres e ciência", concedido nesta quinta-feira (11) em Paris pela Fundação L"Óreal e pela Unesco
A matemática argentina Alicia Dickenstein, cujas pesquisas ajudaram a entender o comportamento das moléculas em escala microscópica, é uma das cinco vencedoras do prêmio anual "Para mulheres e ciência", concedido nesta quinta-feira (11) em Paris pela Fundação L"Óreal e pela Unesco.
Dickenstein, professora da Universidade de Buenos Aires, foi premiada como representante da América Latina na 23ª edição dessas distinções, que coincidiu com o "dia internacional das mulheres e meninas na ciência".
"Operando na fronteira entre a matemática pura e aplicada, ela forjou vínculos importantes com a física e a química e permitiu aos biólogos obter uma compreensão estrutural profunda das reações bioquímicas e redes enzimáticas", disseram os organizadores em um comunicado.
A astrofísica francesa Françoise Combes foi premiada pela região da Europa por toda a sua carreira dedicada à descoberta dos mistérios da formação das galáxias e do papel dos buracos negros.
Para a região da África e Estados Árabes, a química Catherine Ngila, da Universidade de Joanesburgo, foi premiada pelo desenvolvimento de nanotecnologias para purificação de águas poluídas.
Para a região da Ásia-Pacífico, Kyoko Nozaki, da Universidade de Tóquio, foi homenageada por suas contribuições pioneiras na química sintética, que tornaram possível fazer moléculas úteis para a medicina e a agricultura sustentável, disse a Fundação L"Oréal-Unesco.
Na América do Norte, a professora Shafi Goldwasser (University of California), professora de ciência da computação, foi premiada por suas contribuições em criptografia, essencial para a segurança dos sistemas de informação.
As vencedoras receberão 100.000 euros (US$ 121.000) cada.
juc-meb/ap/mvv