Dezenas de migrantes violaram nesta segunda-feira (27) a quarentena imposta na Sicília, um dia após cerca de duzentos viajantes ilegais fugirem de um centro de detenção, enquanto a Itália preparava um barco para receber os recém-chegados
Dezenas de migrantes violaram nesta segunda-feira (27) a quarentena imposta na Sicília, um dia após cerca de duzentos viajantes ilegais fugirem de um centro de detenção, enquanto a Itália preparava um barco para receber os recém-chegados.
Centenas de migrantes continuam chegando ao sul da Itália diariamente, principalmente nas ilhas de Lampedusa e Sicília.
Os prefeitos da região declararam já não poder acompanhar o ritmo das chegadas devido à pandemia do coronavírus.
Nesta segunda, dezenas de migrantes escaparam de uma área vigiada pela unidade de proteção civil em Porto Emedocle, na costa oeste da Sicília.
O objetivo era que permanecessem no local por 14 dias, em quarentena.
O abrigo, preparado para acolher até 100 pessoas, estava ocupado por mais de 500 migrantes, segundo a imprensa.
Em comunicado, o Ministério do Interior afirmou ter encontrado a maioria dos fugitivos e que nenhum deles era portador de COVID-19.
No Facebook, o ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Mario, declarou que era "inconcebível" o desrespeito das regras de quarentena.
"Migrantes ou não, se fossem italianos teria sido a mesma coisa. É uma questão de saúde pública. O vírus não desapareceu", afirmou indignado.
Di Maio declarou que a polícia encontrou 125 dos 184 migrantes que escaparam no domingo de um estabelecimento em Caltanissetta, no centro da Sicília.
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