Por volta das 6h30 desta segunda, a mulher chegou chorando à GC
Terça-feira, 31 de julho de 2018 Os guardas-civis Renata C. e Soares, prenderam, nesta segunda-feira (30), um homem acusado de manter em cárcere privado, e agredir, mãe e filha - com 24 anos de idade e três anos de idade -, respectivamente. A criança disse que o acusado havia tocado na intimidade dela. Porém, a delegada Juliana Ricci, que responde pela Delegacia de Defesa da Mulher, pediu que a menina fosse levada ao médico, pela manhã, e não foi constatado nada. Por volta das 6h30, a mulher chegou chorando na Base da GC, localizada à avenida Raposo Tavares, dizendo que ela e a filha eram mantidas reféns do companheiro dela, de 38 anos de idade. Frisou que esperou o homem cochilar e escapou. Levou a filha à casa da mãe dela e foi registrar a denúncia. Os guardas a puseram na viatura e foram à casa dele. “A casa estava bastante suja, com roupas espalhadas por todos os cantos, latas de cerveja, bitucas de cigarros e pinos de cocaína”, comentou um dos guardas. Para fazer o uso de cocaína, o homem fez um canudo com notas de R$ 2,00. Ele disse que a mulher consumiu a mesma droga. No entanto, a mulher disse que o acusado a obrigava. A criança estava com mancha roxa nas costas e a mãe falou que o companheiro dela que chutou. Não era a primeira vez, segundo a própria mulher, que ela ficava refém dele. Ele puxou o cabelo da mulher, que tinha aplique. O adereço foi arrancado pela raiz. O acusado responderá pelos crimes de ameaça, cárcere privado e lesão corporal.