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Londres impõe sanções a três autoridades venezuelanos por violação dos DH

O governo britânico vai impor proibições de viagens e congelamento de propriedades de três oficiais das forças de segurança venezuelanas, como parte de uma nova rodada de sanções internacionais por "flagrantes violações dos direitos humanos" - conforme anúncio feito nesta quinta-feira (10)

AFP
10/12/2020 às 17:41.
Atualizado em 24/03/2022 às 04:08

O governo britânico vai impor proibições de viagens e congelamento de propriedades de três oficiais das forças de segurança venezuelanas, como parte de uma nova rodada de sanções internacionais por "flagrantes violações dos direitos humanos" - conforme anúncio feito nesta quinta-feira (10).

"Serão impostas sanções a funcionários de segurança de alto escalão responsáveis por violações dos direitos humanos no regime ilegítimo de Maduro", declarou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

São eles Rafael Bastardo, diretor até 2019 da Força de Ações Especiais (FAES); Remigio Ceballos Ichaso, chefe do Comando Operacional Estratégico da Força Armada Nacional Bolivariana (CEOFANB); e Fabio Zavarse Pabon, comandante da Guarda Nacional Bolivariana (GNB).

Após sua saída oficial da União Europeia em janeiro, o Reino Unido estabeleceu um novo mecanismo próprio para punir de forma autônoma as violações dos direitos humanos no mundo.

Com este novo regime de sanções, as autoridades britânicas procuram "impedir que os envolvidos em graves violações dos direitos humanos entrem no Reino Unido, movimentem dinheiro através dos nossos bancos e se beneficiem da nossa economia".

Em julho, a medida foi aplicada a 49 indivíduos e organizações de Rússia, Arábia Saudita, Mianmar e Coreia do Norte.

Em setembro, o Reino Unido se uniu ao Canadá para aplicar sanções ao presidente bielo-russo, Alexander Lukashenko, a seu filho e funcionários de alto escalão de seu governo.

Nesta terceira rodada, além dos responsáveis pela administração de Nicolás Maduro, o Reino Unido anunciou sanções, em coordenação com os Estados Unidos, a sete indivíduos e uma entidade de Rússia, Paquistão e Gâmbia "por atrozes violações dos direitos humanos, incluindo tortura e assassinato".

acc/mb/tt

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