INTERNACIONAL

Líder opositora pede que UE não reconheça eleições em Belarus

A opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya, refugiada na Lituânia, pediu nesta quarta-feira aos países europeus que não reconheçam os resultados das eleições presidenciais de 9 de agosto, nas quais o presidente Alexander Lukashenko foi reeleito para um sexto mandato consecutivo

AFP
19/08/2020 às 06:25.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:21

A opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya, refugiada na Lituânia, pediu nesta quarta-feira aos países europeus que não reconheçam os resultados das eleições presidenciais de 9 de agosto, nas quais o presidente Alexander Lukashenko foi reeleito para um sexto mandato consecutivo.

"Peço que não reconheçam estas eleições fraudulentas. Lukashenko perdeu toda a legitimidade aos olhos de nossa nação e do mundo", declarou Tikhanovskaya em um vídeo em inglês divulgado no YouTube.

"As eleições de 9 de agosto não foram justas nem transparentes. Os resultados foram falsificados. As pessoas, que saíram para defender seu voto nas ruas de suas cidades em toda Belarus, foram brutalmente agredidas, detidas e torturadas pelo regime que se aferra desesperadamente ao poder", declarou a opositora.

"Isso está acontecendo atualmente no meio da Europa", disse.

A União Europeia (UE) organiza nesta quarta-feira uma reunião extraordinária para analisar a crise em Belarus.

Svetlana Tikhanovskaya declarou ainda que a oposição vai criar um Conselho de Transição para "facilitar a transição pacífica do poder por meio do diálogo".

Este Conselho "convocará imediatamente novas eleições presidenciais justas e democráticas sob a supervisão internacional", disse Tikhanovskaya.

Na terça-feira Lukashenko acusou a oposição de querer "tomar o poder".

bur-pop/pz/zm/bl/fp

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