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Le ministère américain de la Justice doit prochainement inculper un Libyen soupçonné d'avoir participé à l'attentat de Lockerbie qui avait fait 270 morts en 1988, ont indiqué mercredi des médias améri

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciará em breve um líbio suspeito de participar do atentado de Lockerbie, na Escócia, que matou 270 pessoas em 1988, informou a imprensa americana na quarta-feira

AFP
16/12/2020 às 19:41.
Atualizado em 24/03/2022 às 04:37

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciará em breve um líbio suspeito de participar do atentado de Lockerbie, na Escócia, que matou 270 pessoas em 1988, informou a imprensa americana na quarta-feira.

Abu Agila Mohammad Massoud está atualmente detido na Líbia, de acordo com o The Wall Street Journal, e os Estados Unidos estão buscando sua extradição para julgamento. De acordo com o The New York Times, no entanto, sua localização exata é desconhecida.

Membro dos serviços de inteligência do ex-líder líbio Muamar Kadhafi, Massoud é suspeito de ter colocado a bomba que explodiu a bordo do Boeing 747 da empresa americana Pan Am na pequena cidade escocesa de Lockerbie, há quase 32 anos, em 21 de dezembro de 1988. O ataque matou todos os 259 passageiros e tripulantes, incluindo 190 cidadãos americanos e 11 pessoas em terra.

Em 1991, os tribunais americanos e escoceses acusaram dois agentes de inteligência líbios, Abdelbaset Ali Mohamed al-Megrahi e Amine Khalifa Fhimah, por seu papel no ataque. Ambos os homens foram julgados em 2000 por um tribunal especial escocês estabelecido em terreno neutro na Holanda.

No ano seguinte, Fhimah foi absolvido e Megrahi, condenado por homicídio, sentenciado à prisão perpétua antes de sua pena ser comutada para um mínimo de 27 anos de prisão. Ele foi libertado em 2009 por motivos médicos e morreu três anos depois em seu país.

O governo de Muamar Khadafi reconheceu oficialmente a responsabilidade pelo ataque a Lockerbie em 2003 e pagou 2,7 bilhões de dólares em indenizações às famílias das vítimas.

Após a queda de Khadafi, em 2011, investigadores americanos e escoceses viajaram para a Líbia para explorar novas pistas e possivelmente identificar novos suspeitos.

A mídia britânica mencionou posteriormente o nome de Massoud e de Abdallah Senoussi, um ex-chefe dos serviços de inteligência da Líbia.

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