As vendas no varejo despencaram em novembro nos Estados Unidos - apontam dados divulgados pelo governo nesta quarta-feira (16), mostrando as consequências do avanço da covid-19 em uma economia que espera desesperadamente por mais ajuda do Congresso
As vendas no varejo despencaram em novembro nos Estados Unidos - apontam dados divulgados pelo governo nesta quarta-feira (16), mostrando as consequências do avanço da covid-19 em uma economia que espera desesperadamente por mais ajuda do Congresso.
As vendas caíram 1,1% em relação a outubro, de acordo com dados do Departamento do Comércio, uma panorama pior do que as expectativas dos analistas.
Os dados entram no debate político, no momento em que o Congresso negocia um novo plano de alívio para a economia, ante o vencimento iminente dos primeiros pacotes de ajuda negociados no início da pandemia, no total de US$ 2,7 trilhões.
Na terça-feira à noite, o líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell, disse estar "otimista" sobre a possibilidade de se chegar a um acordo.
O avanço das negociações é crítico, dado o vencimento em breve de muitas ajudas que podem deixar milhões de pessoas sem qualquer renda.
As demissões continuam, e o país soma mais de 303.000 mortes por covid-19, mais do que qualquer outro no mundo.
"Com a redução da mobilidade, diminuição do emprego e uma demanda que oscila, a temporada de festas pode ser bastante desastrosa", alertou o economista Gregory Daco, da consultoria Oxford Economics.
Um dos setores mais atingidos no mês passado foram as lojas de departamentos, com queda de 7,7%, assim como o de vestuário e acessórios, com queda de 6,8%.
As vendas de eletrônicos e eletrodomésticos caíram 3,5%, e os de alimentos e bebidas - negócios muito vulneráveis às restrições para conter a covid-19 - tiveram queda de 4%.
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