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Justiça do Equador ordena prisão de três filhos do ex-presidente Bucaram

A justiça do Equador ordenou nesta sexta-feira a prisão de três filhos do ex-presidente Abdalá Bucaram por suposta corrupção na venda de insumos médicos a hospitais públicos

AFP
31/07/2020 às 12:03.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:45

A justiça do Equador ordenou nesta sexta-feira a prisão de três filhos do ex-presidente Abdalá Bucaram por suposta corrupção na venda de insumos médicos a hospitais públicos.

A juíza responsável pelo caso "acatou o pedido do Ministério Público e emitiu o pedido de prisão preventiva" contra Jacobo, Michel e Abdalá (Dalo) Bucaram, este último candidato à presidência em 2017, informou a Promotoria em um comunicado.

Os irmãos Bucaram são processados ao lado de outras 12 pessoas por suposta associação ilícita para a comercialização de insumos médicos aos hospitais de Guayaquil "por meio de atividades aparentemente irregulares, obtendo recursos econômicos que não seriam justificados ao sistema financeiro nacional", acrescentou o MP.

A justiça também ordenou a prisão para outros oito processados. Três estão proibidos de sair do país e devem se apresentar diariamente ao MP e um é alvo de prisão domiciliar.

Entre os acusados com ordem de prisão está o empresário local Daniel Salcedo, que foi detido quando o avião em que viajava caiu no Peru. O empresário, ligado aos Bucaram, recebeu alta médica esta semana e foi transferido para uma prisão em Quito.

O MP não informou se os irmãos Bucaram já foram detidos. A última informação conhecida sobre Dalo Bucaram e sua esposa, também envolvida no caso, é que estavam nos Estados Unidos.

Abdalá Bucaram foi destituído do cargo de presidente em 1997, apenas seis meses depois de ter assumido o cargo.

Bucaram, que viveu exilado por duas décadas no Panamá, também é investigado por suposto tráfico de bens patrimoniais.

pld/ll

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