Um juiz do Paraguai declarou nesta sexta-feira que estão livres o ex-jogador de futebol Ronaldinho e seu irmão Assis, acusados na quarta-feira passada pelo uso de documentos de identidade falsos na chegada a Assunção
Um juiz do Paraguai declarou nesta sexta-feira que estão livres o ex-jogador de futebol Ronaldinho e seu irmão Assis, acusados na quarta-feira passada pelo uso de documentos de identidade falsos na chegada a Assunção.
Ronaldinho e seu irmão "não cumprem nenhum requisito de medidas cautelares que os proíbem de deixar o país. Eles gozam de seu direito à liberdade", afirmou o juiz Mirko Valinotti ao anunciar sua decisão.
O magistrado se pronunciou sete horas após o comparecimento de Ronaldinho e de Assis) e seu irmão Roberto.
O Ministério Público do Paraguai considerou na quinta-feira que Ronaldinho e seu irmão foram enganados de boa fé e recomendaram ao juiz sua liberdade.
Ambos apresentaram documentos de identidade paraguaios falsos ao chegar ao Aeroporto Internacional de Assunção na quarta-feira.
O ex-jogador do Barcelona e PSG, e Bola de Ouro em 2005, estava no país para cumprir uma agenda humanitária com crianças e comparecer na inauguração de um cassino, além de lançar um livro de memórias, quando a polícia denunciou sua entrada com passaporte adulterado.
O empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lima e María Isabel Gayoso, do Paraguai, e Esperanza Apolonia Caballero foram acusados pelo caso.
Em nome dos dois passaportes foram emitidos adulterados para registrar os dados de Ronaldinho e seu irmão.
O ex-jogador, campeão mundial em 2002, deixou a sede do Palácio da Justiça pouco depois das 20H15 (horário de Brasília) na sexta-feira e foi para o hotel falar à imprensa.
Ronaldinho e seu irmão explicaram que os documentos que eles apresentaram no aeroporto foram apresentados a eles e que consideraram o fato como uma honraria.
Eles esclareceram que possuíam todos os documentos de identidade pessoal de seu país e que não tinham restrições para deixar o Brasil.
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