O líder dissidente de Hong Kong Joshua Wong e outros dois ativistas foram condenados à prisão, nesta quarta-feira (2), por uma manifestação ilegal em frente ao quartel-general da polícia em meio aos multitudinários protestos pró-democracia do ano passado
O líder dissidente de Hong Kong Joshua Wong e outros dois ativistas foram condenados à prisão, nesta quarta-feira (2), por uma manifestação ilegal em frente ao quartel-general da polícia em meio aos multitudinários protestos pró-democracia do ano passado.
Wong foi condenado a 13 meses e meio de prisão; Agnes Chow, a dez meses; e Ivan Lam, a sete meses.
"Os dias que virão serão difíceis, mas aguentaremos", disse Wong, de 24 anos, antes de ser retirado da corte.
Durante as audiências, em 23 de novembro, Wong e os outros dois dissidentes se declararam culpados das acusações.
"Os réus conclamaram os manifestantes a ocupar o quartel-general (da polícia de Hong Kong) e gritaram palavras de ordem contrárias à polícia", disse a juíza Wong Sze-lai.
"A detenção é a opção mais apropriada", acrescentou, arrancando lágrimas de Chow ao ouvir a condenação.
Não é a primeira vez que Wong é preso.
Este jovem, considerado pelas revistas "Time", "Fortune" e "Foreign Policy" uma das pessoas mais influentes do mundo, encarna, aos olhos da opinião pública internacional, a resistência a Pequim nesta ex-colônia britânica.
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