Tucano fez corpo a corpo no Mercado Municipal
Quarta-feira, 1º de agosto de 2018 Já é tradição durante as campanhas eleitorais e o pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, João Doria Júnior, seguiu, nesta terça-feira (31), à risca, o “corpo a corpo” no Mercado Municipal de Piracicaba. Abraços, fotos com simpatizantes e, entre uma atividade e outra, a parada em algum ponto para comer alguns salgados e tomar o tradicional cafezinho. O tucano chegou em campanha por volta do meio-dia, na cidade, e foi direto para o local, acompanhado de correligionários e do prefeito Barjas Negri (PSDB). No final da tarde, foi para Rio Claro (SP). Bem articulado nas respostas, atendeu à imprensa em um dos corredores do mercado. Ali respondeu a inúmeros questionamentos. Elogiou a gestão de Barjas e de sua equipe. “O que funciona mesmo é o trabalho coletivo”, disse. Ele declarou que dará uma atenção especial à região, caso eleito, para as áreas de Infraestrutura, Saúde, Educação, Empreendedorismo e Segurança. Sua gestão, caso eleito, terá uma “política dura de Segurança Pública”. Ele elogiou o então governo de Geraldo Alckmin (PSDB) (candidato a presidente da República), que conseguiu reduzir a criminalidade. Um dos projetos, disse, é dar agilidade administrativa usando o padrão “Poupatempo” nas Delegacias Civis do Estado e, com isso, “desonerar as Prefeituras”. Citou investimentos na Polícia Militar. Disse que pretende aumentar de cinco, para 22, o número de Batalhões Especiais da PM, com membros da Rota. Usar drones de alta tecnologia também está entre os planos de Dória caso eleito, tanto na zona urbana quanto na zona rural. O monitoramento com câmeras também será aplicado com maior ênfase, caso eleito, principalmente nas entradas e saídas das cidades. Ele prometeu, ainda, que os policiais estarão “mais bem armados do que bandidos” e que lugar de Polícia bem armada é na rua e de bandidos na cadeia. Indagado sobre a rejeição que está sofrendo na Capital Paulista, Doria disse que esse comportamento do eleitor é “compreensivo”. Segundo pesquisa Ibope divulgada em junho, Doria lidera as intenções de votos (19%) e também a rejeição (39%). Mas, na Capital, o percentual de rejeição ao tucano chegava a 55%. Para ele, essa rejeição será superada e ele entende que esse comportamento do eleitorado é “compreensível”. Inicialmente prefeito de São Paulo, aos poucos assumiu uma postura mais efetiva sendo cogitado inclusive a sair como pré-candidato a presidente. Mais tarde, se contentou para brigar pelo governo do Estado. Ele disse que Bruno Covas (que o substituiu) foi um vice “eleito como ele” e está fazendo uma boa gestão. Desta forma, na Capital, disse Dória, a rejeição tende a diminuir, pois a sede do governo fica em São Paulo. Para ele, a Capital não perdeu um prefeito, mas “ganhou dois” no caso de ele se eleger governador do Estado.