O coronavírus provocou 235 mortes no Irã em 24 horas, igualando o recorde diário registrado no fim de julho, anunciaram as autoridades nesta segunda-feira (5).
A República Islâmica, que registrou os primeiros casos de covid-19 em fevereiro, é o país mais afetado do Oriente Médio pela doença.
O recorde diário de 235 mortes foi registrado em 28 de julho.
O balanço de mortes no país subiu para 27.192, anunciou a porta-voz do ministério da Saúde, Sima Sadat Lari.
A situação continua sendo "preocupante" em Teerã, de acordo com o ministério.
As autoridades determinaram o fechamento por uma semana, a partir do sábado passado, de mesquitas, escolas, universidades, cinemas, museus, estádios, salões de festa, academias, piscinas, zoológicos e cafés, para conter a epidemia.
As "atividades culturais e sociais", assim como as grandes orações de sexta-feira, também foram proibidas na capital durante este período.
Lari informou que o país registrou 3.902 novos casos, outro recorde em 24 horas, o que eleva o total de infectados a 475.674.
O recorde diário anterior era de 3.825 casos, na quinta-feira da semana passada.
Para conter o coronavírus, o Irã adotou restrições - sem decretar em nenhum momento um confinamento geral - que foram flexibilizadas rapidamente devido à crise econômica que devasta o país desde o retorno, em 2018, das sanções dos Estados Unidos contra o país.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, pediu no sábado a imposição de multas e penas severas aos que não respeitam os protocolos de saúde.
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