A Índia ultrapassou, nesta segunda-feira (17), 50.000 mortes em decorrência da pandemia de coronavírus, cujos efeitos em nível planetário não cessam, como evidenciado pelo adiamento das eleições na Nova Zelândia e a queda histórica da economia japonesa
A Índia ultrapassou, nesta segunda-feira (17), 50.000 mortes em decorrência da pandemia de coronavírus, cujos efeitos em nível planetário não cessam, como evidenciado pelo adiamento das eleições na Nova Zelândia e a queda histórica da economia japonesa.
O coronavírus tirou a vida de mais de 770.000 pessoas no mundo e infectou mais de 21,7 milhões.
Nos últimos sete dias, quase metade das mortes ocorreu na América Latina e no Caribe, onde mais de 241.000 mortes foram registradas desde o início da pandemia e 6,17 milhões de casos, segundo balanço da AFP baseado em dados oficiais.
Outro lugar do mundo onde a pandemia vem crescendo significativamente é a Índia, que nesta segunda-feira ultrapassou a barreira simbólica de 50 mil mortes por esse vírus que se espalha em pequenas cidades, vilas e áreas rurais onde predomina uma forte estigmatização dos doentes e cujos sistemas de saúde são frágeis.
A Índia superou o Reino Unido no quarto lugar em número de mortes na semana passada, atrás de Estados Unidos, Brasil e México, e nesta segunda-feira 941 novas vítimas fatais foram anunciadas, segundo dados do ministério da Saúde.
O segundo país mais populoso do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes, já é o terceiro com o maior número de infectados, atrás dos Estados Unidos e do Brasil, com 2,65 milhões de casos.
Apesar do aumento de mortes, o ministério da Saúde da Índia tuitou no domingo que a letalidade do vírus é uma das "menores do mundo", abaixo de 2%.
De acordo com o portal Worldometer, os Estados Unidos (170.000 mortos) têm uma letalidade de 3,11%, enquanto para o Brasil (107.000) é de 3,22%.
Na Europa, duramente atingida pelo vírus no início do ano, especialmente em países como Espanha e Itália, os esforços se concentram em como evitar uma segunda onda mortífera.
Mais regiões da Espanha implementaram nesta segunda-feira um pacote de duras medidas em razão do aumento de casos de coronavírus, como o fechamento de boates e restrições ao fumo nas ruas, um dia após uma primeira manifestação contra essas decisões.
Depois de La Rioja e Murcia no domingo, as novas restrições entraram em vigor nesta segunda na Andaluzia, Castela e Leão, Galícia e Cantábria.
As disposições, que também limitam as reuniões sociais a dez pessoas e restringem as visitas a asilos, foram repudiadas no domingo em uma manifestação em Madri que atraiu entre 2.500 e 3.000 pessoas, de acordo com um porta-voz regional.
A Espanha é o país da Europa Ocidental com mais infecções, com quase 343.000, e sua taxa de contágio foi de 115 casos por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas, bem acima dos 45 na França, 19 no Reino Unido e 16 em Alemanha.