O banco HSBC, com sede em Londres, negou notícias da mídia chinesa de que "enquadrou" a gigante de telecomunicações Huawei ou "forjou evidências" que levaram à prisão de uma alta funcionária da empresa
O banco HSBC, com sede em Londres, negou notícias da mídia chinesa de que "enquadrou" a gigante de telecomunicações Huawei ou "forjou evidências" que levaram à prisão de uma alta funcionária da empresa.
As investigações de Washington sobre a Huawei - por supostamente violarem as sanções dos EUA ao Irã - começaram antes do envolvimento do banco com a empresa no final de 2016, disse o banco neste sábado em seus primeiros comentários públicos sobre a batalha legal da Huawei na América do Norte.
"O HSBC não tem malícia contra a Huawei, nem enquadrou a Huawei", afirmou o banco em comunicado divulgado no aplicativo de mensagens chinês WeChat.
"O HSBC não fabricou provas ou fatos ocultos, nem distorcerá os fatos ou prejudicará qualquer cliente em nosso próprio benefício".
A declaração do HSBC acontece um dia depois que a mídia estatal chinesa ter publicado notícias acusando o HSBC de mentir sobre a Huawei durante uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A investigação levou o Canadá a prender a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, em dezembro de 2018.
Os censores da Internet na China bloquearam o acesso à declaração do HSBC poucas horas após a publicação, sem oferecer uma explicação.
Meng, filha do fundador da Huawei, está em prisão domiciliar em Vancouver, Canadá, lutando contra a extradição para os Estados Unidos.
Washington diz que Meng ocultou a suposta negociação da Huawei com o Irã de credores, incluindo o HSBC.
Os advogados de Meng na semana passada disseram que o HSBC estava ciente das atividades da Huawei no Irã, mas alegou desconhecer os fatos para evitar outras punições americanas.
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