O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou, nesta quinta-feira (12), a autoria do atentado com explosivos contra um cemitério não muçulmano da cidade saudita de Jidá, durante um ato de celebração pelo fim da Primeira Guerra Mundial, na presença de diplomatas ocidentais
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou, nesta quinta-feira (12), a autoria do atentado com explosivos contra um cemitério não muçulmano da cidade saudita de Jidá, durante um ato de celebração pelo fim da Primeira Guerra Mundial, na presença de diplomatas ocidentais.
Membros do EI "colocaram um artefato explosivo no cemitério da cidade de Jidá ontem" (quarta-feira), afirma o comunicado divulgado nos canais habituais do grupo no aplicativo de mensagens Telegram.
Ao menos duas pessoas ficaram feridas no ataque, segundo um comunicado oficial saudita.
Estavam presentes ao ato os representantes diplomáticos de França, Grécia, Itália, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
O EI informou que o alvo principal do ataque era o cônsul francês, ante "a insistência do governo do seu país de publicar caricaturas insultando o profeta" Maomé.
O mundo muçulmano, em especial os círculos mais radicais, permanece agitado, semanas após as declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, que se mostrou partidário de permitir que as caricaturas de Maomé fossem publicadas em nome da liberdade de expressão.
Em um discurso perante o Conselho Consultivo (Majlis al Shura), o príncipe-herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, prometeu enfrentar os islamitas com "mão-de-ferro".
"Continuaremos atingindo com mão-de-ferro todos os que quiserem danificar nossa segurança e estabilidade", afirmou.
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