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GP de Fórmula 1 em Silverstone não terá público e nem Sergio Pérez, com coronavírus

A Fórmula 1 tem uma prova neste fim de semana com portões fechados em Silverstone, na Grã-Bretanha, o quarto Grande Prêmio da temporada, em que o mexicano Sergio Pérez, que testou positivo para o coronavírus nesta quinta-feira, não poderá participar

AFP
30/07/2020 às 19:25.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:57

A Fórmula 1 tem uma prova neste fim de semana com portões fechados em Silverstone, na Grã-Bretanha, o quarto Grande Prêmio da temporada, em que o mexicano Sergio Pérez, que testou positivo para o coronavírus nesta quinta-feira, não poderá participar.

Será uma ausência de peso no "Grande Circo da F1". Mas o show não será interrompido devido a esse contratempo.

Pérez vai ficar de fora, assim como os fãs locais, especialmente entusiasmados quando um piloto britânico vence. Será uma corrida sem público, como ocorreu nas provas anteriores deste ano na Áustria e na Hungria.

O ídolo Lewis Hamilton espera uma sétima vitória em casa. Ele já é o mais premiado da história do Grande Prêmio da Grã-Bretanha, à frente de seu compatriota Jim Clark e do francês Alain Prost, que obtiveram cinco vitórias cada um.

"Eu gostaria de ter os fãs aqui. Será estranho não ver ninguém nas arquibancadas (...), não ver nenhuma bandeira. Será um fim de semana um pouco solitário sem a energia deles", admitiu o piloto inglês nesta quinta-feira.

Hamilton venceu as duas últimas corridas e o hexacampeão mundial tem uma vantagem de 5 pontos na classificação sobre seu companheiro da Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, o que o mantém firme em seu objetivo de alcançar Michael Schumacher e seus sete títulos mundiais.

Nesta quinta-feira, Hamilton disse que acredita que seguirá competindo por vários anos e que espera estar novamente em Silverstone em 2021 mas com a presença dos torcedores.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, se mantém cauteloso: "Somos uma das duas equipes cujos dois carros terminaram todas as corridas este ano, mas sabemos que um abandono pode custar em termos de pontos".

A ameaça mais imediata parece ser Max Verstappen (Red Bull), a 30 pontos de Hamilton, enquanto a Ferrari está muito atrás, com apenas 18 pontos de Charles Leclerc e 9 de Sebastian Vettel.

Os problemas da "Scuderia" parecem impedi-los de competir de igual para igual com a Mercedes.

O carro deste ano "não é competitivo", reconheceu John Elkann, presidente do grupo Fiat Chrysler, ao qual pertence a icônica marca italiana de Fórmula 1. Na sua opinião, isso se deve "principalmente a uma série de erros de design no carro", afetando tanto a aerodinâmica quanto o motor.

"Você tem que ser honesto em tempos difíceis e não está fácil, teremos que trabalhar duro para chegar aonde queremos", admitiu Leclerc nesta quinta-feira.

Esse não é o único problema para a Ferrari. O anúncio da saída no final da temporada de Vettel, que será substituído pelo espanhol Carlos Sainz Jr, complica ainda mais a situação.

Rumores sobre o futuro de Vettel também acompanham o piloto alemão nas últimas semanas e agora o colocam na Racing Point, que se chamará Aston Martin na próxima temporada.

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