ECONOMIA

Governo espera saldo comercial em 2020 maior do que projeções de mercado

O governo espera que a pandemia do coronavírus afete mais fortemente as importações brasileiras do que as exportações

Estadão Conteúdo
01/04/2020 às 18:07.
Atualizado em 31/03/2022 às 05:06

O governo espera que a pandemia do coronavírus afete mais fortemente as importações brasileiras do que as exportações. Com isso, a expectativa é que o saldo comercial seja maior do que o inicialmente projetado pelos analistas de mercado. No último Boletim Focus, do Banco Central, a projeção era de superávit de US$ 35 bilhões.

A Secex faria neste mês projeções para os dados da balança comercial de 2020, mas teve de adiar para o próximo mês por conta do aumento da incerteza global. "Embora o cenário econômico adverso ainda não esteja completamente refletido nos dados disponíveis, é razoável supor que os fluxos de mercadorias serão duramente afetados pelos efeitos da pandemia da covid-19", afirmou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Hélio Brandão.

De acordo com Brandão, que respondeu perguntas dos jornalistas por escrito por conta da necessidade de isolamento social imposta pela pandemia, a redução na atividade econômica e câmbio desvalorizado reduzirão as importações.

Já as exportações poderão ser menos afetadas. "O volume da pauta de produtos poderá ser menos afetado pela queda da demanda mundial, por ser composta, em grande medida, de produtos alimentícios e pelo impacto positivo da desvalorização cambial", completou.

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