Gazeta de Piracicaba completa 13 anos

Cada vez mais integrada aos desafios dos novos tempos, a Gazeta de Piracicaba completa, nesta quarta-feira (24), 13 anos de história. A sua trajetória é pautada no respeito e no compromisso com a qualidade de informação. Atenta às mudanças do mercado, atualmente, além da versão impressa, a Gazeta de Piracicaba está nas redes sociais – Facebook: (facebook/gazetadepiracicaba); Instagram (@gazeta_de_piracicaba) e Twitter: (@gazetadepira). Possui aplicativo de celular e site (www.gazetadepiracicaba.com.br). Aposta na interatividade sem perder de vista o compromisso com a credibilidade e o respeito ao leitor. Atualmente, o veículo tem tiragem de 18,3 mil exemplares diários e um universo de 17.695 assinantes – é a segunda maior circulação impressa no interior do Estado de São Paulo, de acordo com o IVC (Instituto Verificador de Comunicação). Debate Para o diretor da Faculdade de Comunicação e Informática (FCI) da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Belarmino Cesar Guimarães Costa, a mídia representa um importante espaço de poder, debate e mediação de conflitos. É fundamental na manutenção da democracia. “O seu papel é o de apurar, investigar e transmitir a informação por meio de seus articulistas”, diz. “Atualmente, vivemos um momento de transição: o impresso também está no digital. Além disso, temos nas mídias sociais uma amplitude de canais comunicantes. Deparamo-nos frente a uma realidade com mais informação, o que não quer dizer que estas são de qualidade”, acrescenta. Costa diz ainda que a mídia tem o poder de trazer à tona assuntos que são discutidos dentro das casas, nas reuniões sociais, no trabalho ou até mesmo no ponto de ônibus. “Ela tem o poder de selecionar e hierarquizar temas. E frente à agilidade da informação e da necessidade de sua publicação com a internet, o jornal impresso tem a capacidade de definir prioridades. Ele se permite apurar, pesquisar, ir mais a fundo em determinados temas. Sem contar que tem papel fundamental na memória relacionada a informação e a história”. Neste cenário, ainda podemos afirmar que a mídia é detentora de poder, liberdade de expressão e responsabilidade social. “Por outro lado, tem os embates da intimidade e da privacidade. Com acesso fácil às informações, a sociedade acaba tornando visível fatos e informações que nem ao menos tem consciência se são ou não reais”, revela o professor. Ele acrescenta: “Diante do cenário, até que ponto a mídia deve atuar? No meu ponto de vista, cabe ao jornalista e ao veículo de comunicação ter clareza do impacto da imagem e da informação, além de saber em que momento termina o seu direito de informar. Um exemplo são as fotos vazadas recentemente, que envolve um campeão olímpico. Será que o tema era realmente relevante para ser noticiado?”. Frente ao cenário político-econômico do Brasil, Costa afirma que o papel da mídia na sociedade é informar, definir temas a serem debatidos, expor ideias e formar opiniões. “A internet é veloz e não tem a mesma competência em apurar ou pesquisar um tema. Ações que ainda cabem ao impresso. Desta forma, ele ajuda na formação de cidadãos conscientes e críticos, já que o papel da mídia é ser leal com o seu público”, observa. Impresso Segundo o professor da Unimep, a mídia impressa tem séculos de existência e, apesar dos novos meios de comunicação, não deve desaparecer. “Hoje, ele se transforma em uma estrutura mais híbrida com a internet. E, para não desaparecer, esta precisa criar ações estratégicas”, explica. História O começo da Gazeta de Piracicaba foi com publicação semanal, seguida de bissemanal, trissemanal e, em 2008, tornou-se diária, com assinatura paga. Mas, desde sempre, tem sua linha editorial atuante, focada na veracidade da informação e no bem-estar da comunidade. A publicação integra a RAC (Rede Anhanguera de Comunicação), maior grupo de comunicação do interior. A primeira edição da Gazeta circulou em 24 de agosto de 2003. Na capa, o destaque foi para a implantação do projeto Piracicaba 2010, que planejava o crescimento estratégico e planejado da cidade para as próximas décadas. Também compuseram a capa o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, que na época estava em sua 30ª edição. A publicação trouxe ainda a história do pescador Tangará, já falecido, que relembrou o tempo em que a água do rio Piracicaba era cristalina.