INTERNACIONAL

Futebol volta na Europa, e COVID-19 dispara na América Latina

Depois de Dortmund, é a vez do Bayern de Munique. Sem jogos há dois meses, o mundo do futebol se prepara para uma nova e prestigiada partida no campeonato alemão, a portas fechadas, neste domingo (17), enquanto na América Latina e Caribe o coronavírus deixa um rastro de 309

AFP
17/05/2020 às 12:26.
Atualizado em 29/03/2022 às 23:29

Depois de Dortmund, é a vez do Bayern de Munique. Sem jogos há dois meses, o mundo do futebol se prepara para uma nova e prestigiada partida no campeonato alemão, a portas fechadas, neste domingo (17), enquanto na América Latina e Caribe o coronavírus deixa um rastro de 309.000 mortos.

Depois de dois meses de confinamento, em muitos países - em particular na Europa -, as restrições foram aliviadas neste fim de semana. Com isso, torcedores de futebol poderão se sentar em frente à televisão para reviver velhas sensações, ou sair para tomar uma bebida e, para os mais privilegiados, até molhar os pés na água do mar.

A Bundesliga foi o primeiro grande campeonato a ser retomado. Depois dos jogos de ontem, neste domingo, às 13h (horário de Brasília), o "Rekordmeister" enfrenta o Union Berlin.

Como no dia anterior, as partidas serão disputadas sem público, sem apertos de mão e sem crianças acompanhando os jogadores.

Mais de cinco meses após seu surgimento na China, a pandemia que colocou a economia mundial em xeque segue sua corrida mortal.

Na América Latina, o Brasil superou a barreira das 15.000 mortes. Os especialistas consideram que as estatísticas ocultam uma realidade muito mais trágica, enquanto o presidente Jair Bolsonaro continua a criticar o confinamento decretado por alguns governadores.

"Desemprego, fome e miséria serão o futuro daqueles que apoiam a tirania do isolamento total", tuitou o presidente.

A região da América Latina e Caribe passou dos 500.000 de casos de contágio e está perto dos 28.000 mortos.

Nos Estados Unidos, o país mais afetado, com mais de 90.000 óbitos, as críticas ao presidente Donald Trump por sua gestão da pandemia aumentam. As últimas, feitas de forma velada, foram de seu antecessor na Casa Branca, o democrata Barack Obama, em um gesto incomum.

"Essa pandemia enterrou a ideia de que nossas autoridades sabem o que estão fazendo", disse ele a estudantes no sábado.

"Muitos deles nem tentam fingir que são responsáveis", completou.

Nos EUA, as três gigantes do setor de automóveis - General Motors, Ford e Fiat Chrysler - planejam retomar sua produção progressivamente na segunda-feira, apesar do receio dos trabalhadores.

Na Europa, milhões de pessoas aproveitam seu primeiro fim de semana de relativa liberdade.

A França abriu muitas praias. Várias delas foram literalmente inundadas de pessoas ansiosas para dar um mergulho depois de dois meses em casa.

"Eu realmente senti falta da praia. Estávamos apenas esperando por isso: o anúncio da reabertura!", celebra Nathanael, de 28 anos, em Saint-Malo (oeste).

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