No primeiro semestre de 2022 foram levados 268 hidrômetros (Divulgação)
O aumento no furto dos hidrômetros tem preocupado o Serviço Municipal de Água e Esgoto de Piracicaba (Semae). No primeiro semestre de 2022 foram levados 268 hidrômetros, vendidos no mercado negro, enquanto que em 2021 foram 123. Um aumento de 117% de um ano para outro. Em 2020 foram furtados apenas 70 medidor de consumo de água.
Se comparado com 2020, portanto, o aumento foi de 280% em unidades furtadas. Os hidrômetros são levados por criminosos e revendidos como sucata no mercado clandestino. De acordo com o Semae, o valor pargo é insignificante.
"Ressaltamos que o usuário do imóvel deve arcar com um novo medidor de água, que custa R$ 85,29. Para se prevenir, orientamos o uso de cadeados para proteção dos mesmos. Porém, vale lembrar que é proibido fechar todo o protetor, impedindo o acesso ao hidrômetro para leitura e manutenção pelos técnicos da autarquia", explicou Érica Pinazza, chefe de Divisão de Hidrometria do Semae.
Além do custo para os usuários, os furtos aumentam as perdas de água, podendo causar intermitências no sistema de abastecimento na região, bem como, provocar contaminação na rede pública.
De acordo com Maurício André Marques de Oliveira, presidente do Semae, a situação é mais complicada. "É necessário combater os furtos, denunciando a receptação do produto. Vale lembrar que só existe furto porque ainda existe quem paga pelo produto", declarou. E receptar mercadoria roubada ou furtada também é crime.
Em caso de furto, a orientação do Semae é registrar Boletim de Ocorrência (BO), em uma delegacia de polícia, além de entrar em contato com a autarquia pelos telefones 115 ou 0800 772 96 11.
