O Havaí se prepara, nesta segunda-feira (27), para o impacto do furacão Douglas, que se aproxima do arquipélago americano depois que Hanna, o primeiro furacão do ano no Atlântico, atingiu o Texas
O Havaí se prepara, nesta segunda-feira (27), para o impacto do furacão Douglas, que se aproxima do arquipélago americano depois que Hanna, o primeiro furacão do ano no Atlântico, atingiu o Texas.
Nesta segunda-feira, às 21h00 no horário local, Douglas, um furacão de categoria 1, estava cerca de 120 quilômetros ao norte da capital Honolulu e se afastava da cidade, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Mas Douglas ainda produzia ventos de até 140 km/h e se aproximava da ilha de Kauai, acrescentou o NHC.
É incomum que o Havaí seja atingido por furacões. Douglas seria apenas o terceiro depois de Dot em 1959 e Iniki em 1992.
Mais cedo, nesta segunda, o furacão Hanna foi rebaixado para uma tempestade tropical depois de atingir o Texas, um estado duramente afetado pela pandemia de coronavírus.
As autoridades do Havaí cancelaram um alerta de furacão para o condado de Maui. No entanto, Kauai e Oahu - ilha onde Honolulu está localizada, com cerca de 350.000 habitantes - seguem em alerta.
"Prevê-se um enfraquecimento gradual nas próximas 48 horas, mas espera-se que Douglas se mova como furacão pelas ilhas", informou o NHC.
O organismo estimou que pode gerar ondas perigosas e destrutivas e fortes chuvas.
O prefeito de Honolulu, Kirk Caldwell, abriu abrigos com capacidade para 1.600 pessoas, mas alertou que deveriam ser usados como "última opção". E aqueles que precisarem de abrigo deverão usar máscaras, medir a temperatura e atender aos requisitos de distanciamento social, segundo a imprensa local.
"Se você está abrigado fora de casa hoje, lembre-se de que a COVID-19 não descansa com a tempestade. Por favor, continue com as máscaras e o distanciamento físico", disse Caldwell no domingo à noite.
Hanna, o primeiro furacão de 2020 na costa do Atlântico, foi degradado no domingo para uma tempestade tropical ao passar pelo Texas, causando fortes chuvas e inundações.
Hanna ainda tinha ventos de cerca de 45 quilômetros por hora enquanto se dirigia para o nordeste do México.
"Espera-se um enfraquecimento adicional à medida que o centro de Hanna se move para o interior e o ciclone enfraquece para uma depressão tropical ainda hoje e se dissipa na segunda-feira", informou o National Hurricane Center (NHC).
Não houve relatos imediatos de vítimas ou danos sérios, e o México e o Texas haviam suspendido todos os avisos de tempestades costeiras à tarde.