França, Rússia e Estados Unidos, membros do chamado Grupo de Minsk, consideraram nesta segunda-feira (5) que os ataques a civis em Nagorno Karabakh, onde forças separatistas armênias e o exército azerbaijano se enfrentam, são uma "ameaça inaceitável para a estabilidade da região"
França, Rússia e Estados Unidos, membros do chamado Grupo de Minsk, consideraram nesta segunda-feira (5) que os ataques a civis em Nagorno Karabakh, onde forças separatistas armênias e o exército azerbaijano se enfrentam, são uma "ameaça inaceitável para a estabilidade da região".
Os "ataques contra instalações civis" e seu "caráter desproporcional" constituem "uma ameaça inaceitável para a estabilidade da região", advertiram os ministros de Assuntos Exteriores dos três países que fazem parte deste grupo mediador no conflito.
Mike Pompeo (Estados Unidos), Jean-Yves Le Drian (França) e Serguei Lavrov "condenam com a maior firmeza a escalada de violência inédita e perigosa ocorrida em e por força da zona de conflito do Alto Karabakh", destacou a nota.
Pedem novamente um "cessar-fogo imediato e sem condição" e exortam Baku e Yerevan a "se comprometer a partir de agora a retomar o processo de negociação, apoiando-se nos princípios fundamentais aplicáveis e sobre os textos internacionais pertinentes bem conhecidos de ambas as partes".
Forças separatistas armênias de Nagorno Karabakh, apoiadas pela Armênia, e o exército azerbaijano continuaram nesta segunda-feira pelo nono dia seus enfrentamentos, caracterizados por bombardeios em zonas urbanas, o que faz temer novas vítimas civis.
Novos disparos de foguetes foram feitos contra a capital separatista, Stepanakert, de 50.000 habitantes.
Como no dia anterior, o Azerbaijão também disse ter visto zonas civis como alvo de disparos armênios, em especial de foguetes.
Segundo os balanços oficiais, desde 27 de setembro morreram 19 civis armênios e 44 azerbaijanos.
O Grupo de Minsk é encarregado desde 1992 da mediação no caso de Nagorno Karabakh.
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