O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o chanceler francês, Jean Yves Le Drian, pediram ao Líbano nesta quinta-feira (4) que forme um governo o mais rápido possível, se o país quiser "apoio estrutural e de longo prazo" da comunidade internacional
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o chanceler francês, Jean Yves Le Drian, pediram ao Líbano nesta quinta-feira (4) que forme um governo o mais rápido possível, se o país quiser "apoio estrutural e de longo prazo" da comunidade internacional.
Em uma declaração conjunta, os dois ressaltaram "a necessidade urgente e vital de os líderes libaneses finalmente colocarem em prática seu compromisso de formar um governo crível e eficaz e de trabalhar para as reformas necessárias, em linha com as aspirações do povo libanês".
"Essas ações concretas são absolutamente necessárias para que a França, os Estados Unidos e seus parceiros internacionais se comprometam a fornecer apoio estrutural adicional de longo prazo ao Líbano", disseram.
Seis meses após a explosão que devastou o porto de Beirute e bairros inteiros da capital, em 4 de agosto de 2020, o Líbano continua atolado em uma paralisia política.
O governo renunciou em bloco após a explosão, mas continua a administrar os assuntos correntes. Saad Hariri, nomeado primeiro-ministro no final de outubro, ainda não formou um gabinete, em um país acostumado ao clientelismo político.
A gigantesca explosão no porto de Beirute, causada por uma enorme quantidade de nitrato de amônio armazenada por vários anos "sem medidas de precaução" pelas próprias autoridades, deixou mais de 200 mortos e 6.500 feridos.
Desde então, apesar de várias prisões, especialmente entre os responsáveis pela segurança e pelo porto, a investigação não teve êxito.
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