INTERNACIONAL

França e Espanha registram melhora, e mundo chega a 4 milhões de infectados

Os habitantes da França e Espanha, dois dos países mais afetados pela pandemia de coronavírus, começaram se preparar para vivenciar o fim das medidas de confinamento no domingo, enquanto o número global de infecções ultrapassou quatro milhões

AFP
13/05/2020 às 10:26.
Atualizado em 30/03/2022 às 00:03

Os habitantes da França e Espanha, dois dos países mais afetados pela pandemia de coronavírus, começaram se preparar para vivenciar o fim das medidas de confinamento no domingo, enquanto o número global de infecções ultrapassou quatro milhões.

Nos Estados Unidos, o país com o maior número de mortos no mundo, o presidente Donald Trump enfrentou fortes críticas de seu antecessor Barack Obama, que disse em uma conversa telefônica vazada à imprensa que o tratamento da crise pelo chefe de Estado republicano foi um "desastre caótico absoluto".

Nas últimas 24 horas, a COVID-19 matou 1.568 pessoas nos Estados Unidos, elevando a 78.746 o número de óbitos no país, que tem um total de 1.309.164 diagnósticos positivos relatados.

Em todo mundo, o total de vítimas fatais do coronavírus ultrapassou os 277.000, entre 4 milhões pessoas contaminadas, de acordo com uma contagem realizada neste sábado pela AFP.

Enquanto isso, confinamento e paralisação da atividade econômica levaram milhões ao desemprego em uma crise histórica mundial.

Em meio à enxurrada de mortes, alguns países europeus citaram sinais de progresso que, segundo eles, justificaram dar passos lentos para uma volta à normalidade.

Autoridades francesas disseram neste sábado que registraram 80 novos óbitos, o menor balanço de vítimas fatais desde o início de abril.

As mortes em casas de repouso também caíram acentuadamente quando a França se prepara para relaxar as restrições ao movimento público imposto oito semanas atrás.

A flexibilização, que começa na na segunda-feira, trouxe reações mistas.

"Estou morrendo de medo" da reabertura, disse Maya Flandin, gerente de uma livraria de Lyon. "É uma grande responsabilidade ter que proteger minha equipe e meus clientes".

As autoridades de saúde francesas alertaram que "a epidemia continua ativa e está evoluindo", e um estado de emergência foi estendido para 10 de julho.

Na Espanha, cerca de metade da população terá permissão para sair na segunda-feira por socialização limitada, e os restaurantes poderão oferecer algum serviço ao ar livre, já que o país inicia uma transição em fases que deve durar até junho.

No entanto, teme-se um ressurgimento do surto se as restrições forem levantadas muito rapidamente, e as autoridades excluíram Madri e Barcelona, duas cidades duramente atingidas pela COVID-19, da flexibilização da primeira fase.

"O vírus não desapareceu", alertou o primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez.

A Bélgica vai começar a abrandar parte das restrições impostas na segunda-feira e, em algumas partes da Alemanha, os bares e restaurantes reabriram neste sábado, e terão mais flexibilidades na segunda-feira.

Um distrito no norte do país vai seguir em confinamento, após ser detectado um novo surto da pandemia.

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