Abastecimento

Força-tarefa é articulada para salvar o rio Piracicaba

Força-tarefa vai unir órgãos públicos e ambientais em ações conjuntas para resgatar o manancial

Rogério Verzignasse
16/05/2025 às 07:35.
Atualizado em 16/05/2025 às 07:38

Vereador Zezinho, que convocou a audiência pública, diz que a salvação do Rio Piracicaba virou um ‘ponto de honra’ (Mateus Medeiros)

Uma frente de trabalho - composta por lideranças políticas e órgãos ambientais - começa a ser articulada para o debate conjunto e a definição de ações objetivas para resgate do Rio Piracicaba. O primeiro passo para a formação da força-tarefa foi dada na terça, quando uma audiência pública reuniu as autoridades e todos foram unânimes em apontar demandas urgentes.

Salvar o rio depende do monitoramento efetivo da qualidade do rio; da fiscalização e da punição severa aos responsáveis pela emissão de poluentes; e da pressão aos municípios à montante, responsáveis pelo despejo de esgoto sem tratamento.

A audiência foi organizada pelo vereador Zezinho Pereira, do União Brasil, mas contou com a adesão de legisladores vinculados a diversas legendas: Fábio Silva (Republicanos), Josef Borges (PP), Renan Paes (PL), Rai de Almeida (PT) e Silvia Morales (PV), do mandato coletivo "A Cidade é Sua". 

A proposta do encontro era debater propostas para que a cidade consiga evitar episódios lamentáveis como o de 2024, quando despejos químicos irregulares provocaram uma mortandade de peixes sem precedentes. 

Agenda

À Gazeta, Zezinho detalhou quais serão os primeiros passos efetivos da mobilização. Na Câmara, a formação de uma frente parlamentar deve traçar a agenda de ações emergenciais. Na Alesp, o deputado Alex Madureira (PL) vai servir como ponte para o contato do grupo com o governo estadual, para a regulamentação da vazão de água liberada pelo Sistema Cantareira.

"A salvação do Rio Piracicaba, maior patrimônio natural da cidade, virou um ponto de honra", disse o vereador Zezinho. Para ele, precisa haver sintonia na atuação de órgãos públicos e entidades ambientais "Precisamos de ações integradas e urgentes. O rio está pedindo socorro há muito tempo", falou. Para ele, de nada adianta a produção de relatórios sem a adoção de uma estratégia de campo, prática. 

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