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FMI pede aos países que façam campanha pela vacinação

Os Estados Unidos devem implementar um imposto sobre as emissões de carbono e os países devem fazer campanha para reduzir a resistência da população em se vacinar, estimou Petya Koeva Brooks, vice-diretora do Departamento de Estratégia do FMI, em entrevista à AFP nesta terça-feira (6)

AFP
06/04/2021 às 18:44.
Atualizado em 22/03/2022 às 01:01

Os Estados Unidos devem implementar um imposto sobre as emissões de carbono e os países devem fazer campanha para reduzir a resistência da população em se vacinar, estimou Petya Koeva Brooks, vice-diretora do Departamento de Estratégia do FMI, em entrevista à AFP nesta terça-feira (6).

"O investimento em infraestrutura é algo que defendemos há muito tempo para os Estados Unidos. Existem lacunas significativas tanto na qualidade quanto no tamanho da infraestrutura e por isso (...) temos apoiado muito a ideia de que haja um investimento em infraestrutura. Também vemos muitos méritos nas propostas que foram feitas."

"As propostas são investimentos em energia, transporte e telecomunicações. E são o tipo de investimento que pode realmente fazer a diferença no aumento da capacidade produtiva de uma economia e ter implicações positivas ao longo de vários anos".

No entanto, este pacote "não parece incluir um imposto sobre as emissões de carbono que consideramos importante".

"Não se espera que a zona do euro atinja um nível pré-crise (de atividade econômica) até o primeiro semestre de 2022. Dentro do bloco há situações heterogêneas, como Alemanha e França voltando a um nível pré-pandêmico neste período, mas não a Espanha".

"Em relação às políticas monetária e fiscal, achamos que já há muito apoio".

"Temos que garantir que não haja atrasos e que esses recursos possam ser usados em investimentos para a economia verde e para uma infraestrutura verde, pensamos que isso pode fazer uma diferença material para as previsões, juntamente com a continuidade do apoio a nível nacional".

"A crise de saúde continua sendo uma questão crucial, ressaltando "a importância de prosseguir com as campanhas de vacinação e garantir que as doses sejam injetadas nos braços o mais rápido possível".

"Acho que é o melhor conselho que podemos dar em termos do que pode fazer a diferença na zona do euro."

"Vemos sinais em alguns países de que essa relutância pode ser uma questão relevante."

"Portanto, fazer campanha contra essa relutância será particularmente importante."

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