Exército russo implanta acampamentos de quarentena em minas de ouro, focos da COVID-19
O exército russo implantou acampamentos de quarentena na Sibéria para conter a propagação de um surto de coronavírus na maior mina de ouro do país, após a morte de um funcionário e mais de 800 casos
O exército russo implantou acampamentos de quarentena na Sibéria para conter a propagação de um surto de coronavírus na maior mina de ouro do país, após a morte de um funcionário e mais de 800 casos.
O funcionário foi colocado "em respiração assistida e os médicos lutaram por dez dias para salvar sua vida", disse à AFP um porta-voz da empresa russa Polyus, proprietária da instalação.
Em comunicado, o Ministério da Defesa russo anunciou que foi instalado um acampamento para colocar em quarentena "até 2.000" trabalhadores da mina Olimpiada, na região de Krasnoyarsk, centro da Rússia.
O exército informou no início desta semana que também havia implantado um hospital de campanha móvel para atender os pacientes.
A exploração da mina de ouro Olimpiada começou em 1996 e atualmente conta com três locais de extração.
O diretor-geral da Polyus, Pavel Gratchev, afirmou na segunda-feira que 866 trabalhadores do local, que conta com cerca de 6.000, testaram positivo ao coronavírus depois dos primeiros testes.
"A mina Olimpiada funciona normalmente. Os funcionários que não estão em quarentena seguem cumprindo com suas obrigações", disse Gratchev.
Desde o início da epidemia, vários locais de exploração isolados na Rússia, especialmente de hidrocarbonetos, se tornaram focos da COVID-19.
Segundo o último balanço oficial, a Rússia registra quase 318.000 casos e 3.100 mortos .
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