A Europa superou nesta quarta-feira (7) os seis milhões de casos da covid-19, pandemia que pode jogar 115 milhões de pessoas na extrema pobreza em todo o mundo, alertou o Banco Mundial
A Europa superou nesta quarta-feira (7) os seis milhões de casos da covid-19, pandemia que pode jogar 115 milhões de pessoas na extrema pobreza em todo o mundo, alertou o Banco Mundial.
A epidemia está inexoravelmente ganhando terreno no continente europeu à medida que chega o outono, mas também ameaça outras regiões - como o Caribe - onde há "transmissão intensa" do vírus, informou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi diagnosticado com a doença na quinta-feira passada e deixou o hospital três dias depois, não tem mais sintomas e não tem febre, informou seu médico em um comunicado.
No total, 6.000.940 casos foram registrados na Europa, dos quais 237.716 faleceram, de acordo com a contagem da AFP.
A Rússia é o principal país afetado em termos de número de casos, com pouco mais de 1,2 milhão, enquanto o que soma mais mortes é o Reino Unido, com 42.445 vítimas.
Nos últimos sete dias, o continente europeu registrou 26% mais casos do que na semana anterior.
A Espanha - um dos países mais afetados pena doença no continente - anunciou um plano para criar 800 mil empregos após o auxílio emergencial negociada arduamente na União Europeia.
Com os 140 mil milhões de euros que Bruxelas direcionou ao país na distribuição de fundos de recuperação econômica, o governo socialista de Pedro Sánchez estima que será capaz de criar os empregos com esse investimento ao longo de seis anos, entre 2021 e 2026.
A Espanha tem mais de 5 milhões de cidadãos que respondem às restrições de mobilidade, como forma de tentar conter uma segunda onda da pandemia.
Outros países, como a Itália, que até agora oferecem melhores registros no número de casos e internações, se empenham para não passar pela mesma situação.
Roma anunciou que o uso de máscara será obrigatório em áreas externas em todo o país, e estenderá o estado de emergência até o final de janeiro.
O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou que "mais restrições" terão de ser impostas nas áreas mais afetadas à medida que a doença avança.
Seguindo o exemplo de Paris, Bruxelas iniciou o fechamento de restaurantes e bares.