EUA sancionam empresas de China e Emirados por driblarem embargo ao Irã

Os Estados Unidos sancionaram nesta quinta-feira 11 empresas iranianas, chinesas e dos Emirados Árabes Unidos por colaborarem na violação do embargo às exportações de petróleo do Irã.

"O Irã deve parar de explorar seus recursos naturais para financiar o terrorismo e a destruição na região", disse o secretário de Estado Mike Pompeo no Twitter.

Esta é a última de uma série de sanções impostas por Washington às empresas estrangeiras que fazem negócios com Teerã.

O Departamento de Estado também impôs medidas punitivas a uma empresa iraniana, três chinesas e outra sediada nos Emirados Árabes Unidos.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos acrescentou à sua lista seis empresas sediadas nesses países para fazer negócios com a Triliance Petrochemical, empresa sancionada em janeiro por estar envolvida na venda de produtos petroquímicos iranianos.

De acordo com o Tesouro, esses fundos "são uma fonte importante de receita para o regime iraniano, ajudando-o a financiar seu apoio desestabilizador a regimes corruptos e grupos terroristas no Oriente Médio e, mais recentemente, na Venezuela".

O presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos em 2018 do acordo firmado por várias potências com o Irã para impedir aquele país de desenvolver armas nucleares.

Trump considerou o acordo ineficaz e impôs sanções econômicas ao Irã.

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