O governo americano anunciou, nesta quarta-feira (26), sanções e restrições contra 24 empresas chinesas e pessoas vinculadas a elas por construírem ilhas artificiais nas disputadas águas do Mar da China Meridional
O governo americano anunciou, nesta quarta-feira (26), sanções e restrições contra 24 empresas chinesas e pessoas vinculadas a elas por construírem ilhas artificiais nas disputadas águas do Mar da China Meridional.
As empresas incluem subsidiárias da gigante da construção China Communications Construction Co., empresas de telecomunicações e uma unidade da empresa de construção naval China Shipbuilding.
Essa decisão faz parte dos esforços de Washington para pressionar Pequim por suas construções militares nessas águas, cuja soberania é contestada por vários países.
O Departamento do Comércio dos Estados Unidos afirmou que as empresas "permitiram à China construir e militarizar postos avançados em áreas disputadas no Mar da China Meridional".
Desde 2013, a China "usa suas empresas de propriedade estatal para explorar e recuperar mais de 3.000 acres (cerca de 1.200 hectares) em áreas disputadas do Mar da China Meridional, desestabilizando a região, pisando nos direitos soberanos de seus vizinhos e causando devastação ambiental", disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em uma nota.
As 24 empresas foram incorporadas à "Lista de Entidades" do Departamento do Comércio, procedimento que impede a exportação de produtos americanos para elas.
Do mesmo modo, as pessoas vinculadas a essas operações no Mar da China Meridional não obterão visto para visitar os Estados Unidos.
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