INTERNACIONAL

EUA recua na abertura com avanço da pandemia, que assola a América Latina

Os contagiados pelo novo coronavírus alcançaram nesta segunda-feira (13) os 13 milhões em todo o mundo, enquanto a pandemia obriga os Estados Unidos a recuar em sua reabertura e avança na América Latina e no Caribe, que se tornou a segunda região do planeta com mais mortos por COVID-19

AFP
13/07/2020 às 21:04.
Atualizado em 25/03/2022 às 23:08

Os contagiados pelo novo coronavírus alcançaram nesta segunda-feira (13) os 13 milhões em todo o mundo, enquanto a pandemia obriga os Estados Unidos a recuar em sua reabertura e avança na América Latina e no Caribe, que se tornou a segunda região do planeta com mais mortos por COVID-19.

Em nível global, a doença causou 569.990 mortes e 13.000.166 contágios, segundo contagem da AFP.

Os Estados Unidos seguem na liderança dos balanços, com mais de 135.000 falecidos e 3,3 milhões de contágios.

O avanço implacável da doença na primeira economia do mundo levou nesta segunda ao fechamento de salões de restaurantes, bares e cinemas em toda a Califórnia, além de igrejas, academias de ginástica, shopping centers e salões de beleza nos 30 condados mais afetados do estado, inclusive Los Angeles.

O retrocesso se dá em meio a um intenso debate sobre as medidas restritivas, inclusive a reabertura de escolas, entre autoridades políticas e de diferentes jurisdições.

As discussões e as pressões do governo Donald Trump para a retomada das atividades impediram uma resposta coerente diante do avanço do vírus, que bateu um recorde de contágios diários em vários estados nos últimos dias.

Autoridades de Houston, a maior cidade do Texas, por exemplo, pediram um novo confinamento depois da detecção de 1.600 novos casos em 24 horas. Mas o governador do estado, o republicano , não cedeu.

Enquanto isso, a COVID-19 atinge igualmente a região da América Latina e Caribe, que com 144.847 mortos superou em número de mortos Estados Unidos e Canadá (144.246), e ficou atrás apenas da Europa (202.780).

O Brasil é o país mais afetado da região e o segundo do mundo, com 72.833 mortes e quase de 1,9 milhão de contagiados, entre eles o presidente Jair Bolsonaro, reticente a medidas de confinamento.

Em 24 horas, foram registrados no país 20.286 novos casos, sendo 733 de novos óbitos.

O restante da América Latina tampouco tem trégua. Alguns países, como a Colômbia, revisam suas medidas de flexibilização.

No país, 3,5 milhões de pessoas voltaram nesta segunda ao confinamento, devido a uma alta alarmante de casos, segundo as autoridades. Até 23 de agosto, a capital, Bogotá, terá quarentenas de 14 dias por localidades (conjuntos de bairros), quando o balanço oficial alcança 154.277 infectados e 5.455 falecidos no país.

Na Bolívia, onde cinco ministros se contagiaram, além da presidente interina Jeanine Añez, o governo intervirá em hospitais e cemitérios particulares ante o risco de colapso dos serviços públicos sanitários e funerários, anunciou o governo nesta segunda.

Enquanto isso, o México anunciou no domingo que o vírus havia deixado 35.006 mortos no país, superando a Itália em número de óbitos (34.954).

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