INTERNACIONAL

EUA envia altos funcionários a México e Guatemala para analisar onda migratória

Altos funcionários dos Estados Unidos vão analisar esta semana no México e na Guatemala a crescente onda de migrantes em situação irregular que estão chegando à fronteira sul americana, a maioria proveniente da América Centrla, disse nesta segunda-feira (22) o governo de Joe Biden

AFP
26/03/2021 às 18:11.
Atualizado em 22/03/2022 às 04:33

Altos funcionários dos Estados Unidos vão analisar esta semana no México e na Guatemala a crescente onda de migrantes em situação irregular que estão chegando à fronteira sul americana, a maioria proveniente da América Centrla, disse nesta segunda-feira (22) o governo de Joe Biden.

Roberta Jacobson, coordenadora da Casa Branca para a fronteira sul, e Juan González, encarregado de assuntos latino-americanos no Conselho de Segurança Nacional (NSC), vão viajar ao México ainda nesta segunda, informou a porta-voz do NSC, Emily Horne.

O objetivo, disse, é "colaborar com funcionários do governo mexicano no desenvolvimento de um plano de ação eficaz e humano para gerenciar a migração".

González irá em seguida para a Guatemala para se reunir com funcionários do governo, representantes da sociedade civil e ONGs "para abordar as causas fundamentais da migração na região", acrescentou.

Nas duas visitas, que ocorrerão entre 22 e 25 de março, estará Ricardo Zúñiga, nomeado nesta segunda enviado especial do Departamento de Estado para o Triângulo Norte, integrado por El Salvador, Guatemala e Honduras.

Diplomata de carreira, Zúñiga dirigirá os esforços latino-americanos para frear o fluxo de ilegais, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

Zúñiga, que foi assessor do ex-presidente Barack Obama na política de aproximação com Cuba, coordenará com o secretário de Estado, Antony Blinken, a Casa Branca e o Congresso em prol de implementar a política anunciada por Biden de destinar 4 bilhões de dólares em vários anos para erradicar as causas da migração na América Central.

"O enviado especial se relacionará com os governos regionais, inclusive, entre outros, México, El Salvador, Guatemala e Honduras, em uma variedade de temas para tentar melhorar as condições na América Central", disse Price.

"Igualmente, requererá que nossos parceiros respondam pelos compromissos que assumiram de abordar as causas fundamentais da migração e o aumento na chegada de menores desacompanhados na fronteira sul dos Estados Unidos", afirmou.

"Também colaborará com atores interessados na sociedade civil e no setor privado como parte dos nossos esforços para contribuir para forjar um futuro mais próspero nestes países", acrescentou.

No México, o governo de Andrés Manuel López Obrador disse que receberá na terça-feira a delegação americana e que também vão participar do encontro representantes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) da ONU.

"O principal tema a tratar será a cooperação para o desenvolvimento na América Central e o sul do México, além dos esforços conjuntos por uma migração segura, ordenada e regular", tuitou Roberto Velasco, diretor-geral para a América do Norte da chancelaria mexicana.

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