INTERNACIONAL

EUA enfrenta explosão de casos diários de covid-19

Os Estados Unidos voltaram a registrar no domingo muitos casos de covid-19, enquanto o mundo observa as primeiras campanhas de vacinação, iniciadas na Rússia e previstas para começar na terça-feira no Reino Unido

AFP
07/12/2020 às 06:19.
Atualizado em 24/03/2022 às 03:23

Os Estados Unidos voltaram a registrar no domingo muitos casos de covid-19, enquanto o mundo observa as primeiras campanhas de vacinação, iniciadas na Rússia e previstas para começar na terça-feira no Reino Unido.

A maior potência econômica do planeta, o país mais afetado pela pandemia em termos absolutos com quase 282.000 vítimas fatais e mais de 14,7 milhões de casos, registrou 181.000 novos contágios em 24 horas, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.

Nas últimas duas semanas, os Estados Unidos superaram com frequência 2.000 mortes por dia, como no início do ano, no auge da primeira onda.

O presidente Donald Trump anunciou no domingo que seu advogado pessoal, Rudy Giuliani, testou positivo para covid-19.

As autoridades de saúde do país alertaram sobre o aumento de casos depois que milhões de americanos viajaram para comemorar o Dia de Ação de Graças na semana passada, apesar dos apelos das autoridades para que ficassem em casa.

O coronavírus matou mais de 1,5 milhão de pessoas e infectou mais de 66 milhões em todo o mundo desde que apareceu na China no ano passado, de acordo com uma contagem da AFP. Na América Latina e no Caribe houve um aumento de 18% nos casos em uma semana.

A Rússia começou no sábado a campanha de vacinação. A Sputnik V foi injetada em Moscou em trabalhadores sociais, profissionais da saúde e professores em centros abertos na capital.

O Reino Unido, país mais afetado da Europa com 61.014 mortos, começará a vacina parte da população na terça-feira.

"Daremos prioridade aos mais vulneráveis e pessoas com mais de 80 anos, aos funcionários de casas de repouso e do serviço público de saúde", afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock.

A imprensa noticiou que a rainha Elizabeth II receberá nas próximas semanas a vacina.

A soberana de 94 anos e seu marido, o príncipe Philip, de 99, serão vacinados em breve por causa de sua idade e não por tratamento preferencial, afirmou o Mail on Sunday.

Segundo o jornal, os dois vão revelar que receberam a vacina para "incentivar o maior número de pessoas a se vacinar", em meio a temores de que os ativistas antivacinas semeiem dúvidas na população.

As autoridades britânicas foram as primeiras a aprovar a vacina dos laboratórios Pfizer e BioNTech.

A Organização Mundial de Saúde (OMC) informou que existem 51 vacinas candidatas que estão sendo testadas em humanos, 13 delas na etapa final dos testes em larga escala.

Os Estados Unidos devem autorizar as vacinas ainda este mês, enquanto a Bélgica, França e Espanha anunciaram que começarão a vacinar os mais vulneráveis em janeiro.

Ao mesmo tempo, a OMS alertou que as vacinas não são uma panaceia e disse que é errado pensar que a pandemia acabaria em breve graças às vacinas.

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