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EUA condena 'motim' no Mali e pede garantia da liberdade de líderes presos

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, condenou "energicamente" nesta quarta-feira (19) o golpe de Estado militar no Mali e exigiu a garantia da "liberdade e segurança das autoridades do governo" derrubado

AFP
19/08/2020 às 13:14.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:18

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, condenou "energicamente" nesta quarta-feira (19) o golpe de Estado militar no Mali e exigiu a garantia da "liberdade e segurança das autoridades do governo" derrubado.

"Estados Unidos condena energicamente o motim de 18 de agosto no Mali, já que condenamos qualquer tomada de poder pela força", disse Pompeo em nota, sem mencionar um golpe.

O presidente Ibrahim Boubacar Keita foi deposto na terça-feira pelos militares. Tanto Keita quanto o primeiro-ministro Boubou Cisse foram detidos.

Pompeo pediu também que "trabalhem pelo restabelecimento de um governo constitucional", que comecem um diálogo e rejeitem a violência.

Com isso, os EUA ecoaram os pedidos da União Europeia e União Africana.

Os golpistas anunciaram hoje a criação de um Comitê Nacional para a Salvação do Povo (CNSP) e prometeram uma "transição política civil e eleições em um prazo razoável".

Keita é alvo de protestos há meses devido à estagnação da economia, corrupção e uma violenta insurgência islâmica.

Mali, um dos países mais pobres do mundo, é há anos palco de ataques jihadistas e confrontos intercomunitários.

Os militares rebeldes foram aplaudidos quando chegaram à capital, Bamako, na terça-feira. Não houve relatos de vítimas durante o golpe militar.

No entanto, o novo governo militar impôs um toque de recolher e o fechamento das fronteiras, isolando efetivamente o país.

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