Os ministros das Relações Exteriores de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Itália condenaram "firmemente", nesta quarta-feira (17), o ataque contra uma base aérea que abriga militares norte-americanos no Curdistão iraquiano, advertindo que esse tipo de ação contra a coalizão "não será tolerado"
Os ministros das Relações Exteriores de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Itália condenaram "firmemente", nesta quarta-feira (17), o ataque contra uma base aérea que abriga militares norte-americanos no Curdistão iraquiano, advertindo que esse tipo de ação contra a coalizão "não será tolerado".
"Condenamos nos termos mais firmes o ataque com foguetes de 15 de fevereiro no Curdistão iraquiano", afirmaram em um comunicado conjunto que apoia a investigação iraquiana para "responsabilizar seus autores".
"Não serão tolerados os ataques contra o pessoal e as instalações dos Estados Unidos e da coalizão", alertaram.
O ataque, que deixou um morto e vários feridos iraquianos e estrangeiros, é o primeiro em quase dois meses contra instalações militares, ou diplomáticas, ocidentais no Iraque.
O último deste tipo foi em meados de dezembro passado, quando explodiram foguetes perto da embaixada dos Estados Unidos em Bagdá.
O ataque parecia ser dirigido a um complexo militar no aeroporto de Erbil, onde estão estacionadas tropas estrangeiras que fazem parte da coalizão internacional liderada pelos EUA e que apoiam o Iraque na luta contra os "jihadistas".
Foi reivindicado por um grupo pouco conhecido que se autodenomina Awliyaa Al Dam ("Os Guardiães do Sangue").
Autoridades de segurança iraquianas disseram à AFP acreditar que se trate de um nome que esconde facções pró-iranianas conhecidas, as quais querem forçar a saída da coalizão deste território. O Irã "negou veementemente" qualquer envolvimento nestes episódios.
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