A ESTIAGEM

Espuma tomou conta das águas do Piracicaba

A origem destas substâncias nos cursos d'água são de origem difusa

Da Redação
18/07/2018 às 09:34.
Atualizado em 19/04/2022 às 02:22

Quarta-feira, 18 de julho de 2018 O “tapete de espuma” que, nesta semana se formou no rio Piracicaba, a cerca de 100 metros a jusante da Ponte Pênsil, é resultante de “uma combinação entre a baixa vazão do rio e a presença de substâncias surfactantes (detergentes)”, informou a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetresb), por meio de sua Assessoria de Imprensa. “Surfactantes ou tensoativos são substâncias utilizadas para a limpeza em geral, pois conseguem ‘envolver’ a sujeira e retirá-la junto com a água, através de um processo chamado emulsificação (espuma comum nos detergentes domésticos). Desta forma, a origem destas substâncias nos cursos d'água são de origem difusa, geralmente presente nos esgotos domésticos”, explicou a Cetesb, após ser questionada sobre a origem da substância no rio Piracicaba. De acordo com a Cetesb, o problema tem sido recorrente nesta época do ano e se agrava com a estiagem - em Piracicaba, não é registrada uma chuva substancial há mais de três meses. Quanto à suspeita de descargas ilegais no rio, a Cetesb reitera que até ontem não houve o registro “de lançamentos irregulares de efluentes industriais”. “A nossa equipe da Agência Ambiental de Piracicaba está em contato com a empresa gestora da rede pública do município, no sentido de que comunique à agência se ocorrer qualquer irregularidade”, comunicou o órgão ambiental paulista.

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