O governo da Espanha registrou 551 mortes provocadas pelo coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva o total no país para 19
O governo da Espanha registrou 551 mortes provocadas pelo coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva o total no país para 19.130.
Este número marca uma leve alta em relação ao balanço anterior, de 523 óbitos.
O país também registrou quase 5.200 casos em um dia e agora contabiliza 182.816 pessoas infectadas.
O balanço oficial comunicado pelo Ministério da Saúde tem sido questionado no que diz respeito ao número de vítimas fatais, depois que fontes nas regiões de Madri e Catalunha indicaram que o total de mortos é ainda maior.
De acordo com as autoridades de ambas as regiões, que somam juntas 56% do total de óbitos da Espanha, a contagem de vítimas letais não foi exaustiva em lares para idosos e residências.
Oficialmente, Madri registrava hoje 6.877 mortos pela COVID-19. Ontem, o vice-presidente regional, Ignacio Aguado, declarou que, na realidade, podem ser mais de 10.000.
Na Catalunha (3.855 mortos até esta data, segundo o Executivo espanhol), o governo regional anunciou na quarta-feira uma mudança no método de contagem. Seriam, então, mais de 7.000 óbitos.
"Os dados divulgados até agora eram oficiais e reuniam, por intermédio dos hospitais catalães, as pessoas mortas nesse tipo de centro. Mas, a partir de hoje (...), também se fornecem dados de mortes em lares para idosos e domicílios de toda Catalunha", disse o governo regional na noite de quarta-feira.
"As funerárias declaram diariamente os casos de coronavírus falecidos. Um total de 7.097 pessoas até o dia de hoje", completou o governo catalão.
Com os dados oficiais desta quinta-feira, já são quatro dias consecutivos com um balanço diário de mortos inferior a 600.
"Vamos pelo bom caminho", mas "ainda restam momentos difíceis e, nas fases seguintes, ainda temos de ser prudentes", enfatizou o diretor do Centro de Emergências Sanitárias, Fernando Simón.
Ele destacou "a queda progressiva no número de novos hospitalizados", o que alivia a pressão sobre os centros médicos.
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